Escola municipal em Venda Nova é destruída pela enchente e aulas voltam na terça-feira

Malú Damázio
mdamazio@hojeemdia.com.br
16/11/2018 às 16:26.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:52
 (Maurício Vieira/Hoje em Dia)

(Maurício Vieira/Hoje em Dia)

Uma escola na Vila Clóris, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, teve o primeiro andar completamente destruído pela chuva, na noite da dessa quinta-feira (15). Nesta sexta (16), funcionários da Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes retiram os entulhos carregados pelo temporal. 

Uniformes, pastas, documentos, livros, carteiras, mesas e até estante estão entre os materiais perdidos com a enxurrada. No entanto, conforme a diretora Márcia Breder, ainda não é possível estimar o prejuízo. “Ainda estamos avaliando, mas já jogamos muitos itens fora”, afirma. 

Segundo a responsável, esta não é a primeira vez que o colégio sofre com inundações. A água chegou a ultrapassar dois metros de altura, como mostram as marcas deixadas na parede. 

As aulas foram suspensas até a próxima segunda (19). Uma equipe da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) trabalha no local para remover o lixo. 

Tristeza

Estudante do novo ano, Samuel de Oliveira, de 15, lamenta o ocorrido. "É muito triste ver a escola que estudei a vida inteira ficar toda acabada", diz. O garoto, que ficou sabendo da destruição por meio de vídeos enviados por amigos nas redes socais, foi até o local para oferecer ajuda na limpeza. 

Mãe de um aluno, a cuidadora de idosos Fabiana de Oliveira, de 37 anos, se diz aliviada de a situação ter ocorrido em um feriado. "Imagine se esse temporal caísse e nossos filhos estivessem estudando dentro da escola? Não ia ter socorro e poderia ter vítimas. Fico muito preocupada. Nossos filhos vão ficar sem aula, a prefeitura deveria olhar mais para a região de Venda Nova", afirma. 

Carro arrastado

Um carro que estava estacionado na rua do colégio também foi arrastado até o pátio do local pela água da chuva. Dona do automóvel, a professora Sandra Rezende, de 52 anos, explica que havia parado o veículo à tarde, antes do início do temporal. 

"Esperei a chuva passar e a água abaixar. Quando voltei, vi que o carro não estava na rua, do lado de fora, o porteiro da escola que me contou. Nunca imaginei que uma enchente poderia ser tão caótica", conta a dona do veículo. 

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