História de foliona dá tom de superação ao desfile do Monobloco, na Pampulha

Alexandre Simões
asimoes@hojeemdia.com.br
25/02/2020 às 12:00.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:45

Acreditar, eu sim. Recomeçar, sempre. A composição do samba de Dona Ivone Lara, uma das marcas do Carnaval brasileiro, resume a história de Içara Naves, que estreou nesta terça-feira (25) na folia em Belo Horizonte tocando chocalho no Monobloco, que agitou a Pampulha desde o final da manhã.

"Tive um câncer ano passado e o Monobloco é uma comemoração. Logo após o tratamento meu marido e eu entramos na oficina aqui de Belo Horizonte e hoje estamos aqui, na expectativa do primeiro desfile que significa muito para a gente", revela Içara.

Frequentadora do Carnaval de Ouro Preto, Içara revela que logo após vencer a doença sentiu vontade de participar de algum bloco, de alguma oficina em Belo Horizonte.

"Assim cheguei ao Monobloco. E encontrei uma família. É todo mundo muito unido, fazemos muitas festas".

O marido Augusto Ferreira, profissional de TI que segundo a esposa tem dificuldade para sair da frente do computador, encontrou na arte de tocar surdo outra paixão.

"Agora somos parte do Carnaval de Belo Horizonte. E essa estreia está mexendo demais com a gente. Não sei se é frio ou dor na barriga, mas o importante é viver essa emoção", explica Augusto.

E o agora percusionista Augusto, que garante sentir outro prazer em ouvir as músicas de Carnaval entendendo do assunto, completa: "A música é muito ligada a se sentir vivo e bem".

E assim, se sentindo bem vivos e bem, seguiram Içara e Augusto numa estreia muito especial no Monobloco.

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