Novo aplicativo de pedidos promete entregar 'qualquer coisa' em BH em até 40 min

Malú Damázio
mdamazio@hojeemdia.com.br
14/03/2018 às 13:36.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:51
 (Divulgação / Glovo)

(Divulgação / Glovo)

Uma nova plataforma de pedidos e entregas acaba de entrar em operação em Belo Horizonte. A Glovo, uma startup espanhola, promete entregar qualquer produto ou item por meio de um aplicativo para celular em até 40 minutos. Comida, medicamentos, roupas, e até documentos podem chegar até o cliente que utilizar o recurso.

A proposta do app é oferecer ao cliente um local para comprar itens diversos, comercializados por lojas, restaurantes, floriculturas, petshops e farmácias parceiros. Imaginarium, Havaianas, Supermercados BH, Sephora, Outback Steakhouse e Multicoisas são algumas das lojas já disponíveis na plataforma. O transporte fica por conta dos entregadores cadastrados na plataforma.

“O aplicativo oferece a solução para três tipos de clientes: os estabelecimentos, os entregadores e os consumidores. Os comércios conseguem vender pela plataforma e não precisam se preocupar com a parte da entrega, porque nós iremos procurar um transportador para eles. Para o entregador nós achamos serviços que ele possa realizar em diversos tipos de estabelecimento, a todo horário. E o usuário que tem acesso a tudo que está disponível na cidade”, ressalta o gerente de operações da Glovo no Brasil, Bruno Raposo. 

Operação

Em um primeiro momento, a empresa vai operar na capital mineira nas imediações da avenida do Contorno. A ideia é que, com mais entregadores, clientes e estabelecimentos cadastrados, eles possam expandir a atividade para as outras áreas da cidade. Hoje, a Glovo está no Rio de Janeiro e em São Paulo. Divulgação / Glovo / N/A

Entregas serão feitas inicialmente nas imediações da avenida do Contorno, em BH

Cada pedido feito pelo aplicativo terá, inicialmente, valor fixo de entrega a R$ 6,90. O usuário paga então, o preço do produto somado à taxa de delivery. A compra é feita por cartão de crédito. O app tem download gratuito e está disponível para Android e iOS.

Como as entregas são realizadas por motociclistas, o limite de peso e volume dos produtos deve ser a carga suportada pelo veículo. 

‘Qualquer coisa’

Além de poder pedir produtos das lojas cadastradas no aplicativo, o usuário também pode solicitar que o entregador transporte pertences pessoais. Por exemplo, se uma pessoa esqueceu a carteira em casa e precisa de alguém para buscá-la, ele pode pedir a um ‘glover’, como é chamado o motoboy da Glovo. 

Há, na plataforma, um campo chamado ‘qualquer coisa’, em que pedidos que não estão cadastrados no sistema podem ser feitos. Basta especificar o que deve ser comprado ou transportado, o endereço de entrega e, em alguns casos, o endereço de recolhimento do objeto. 

Para casos de comércio de produtos que não estão disponíveis no app, os motoristas têm um cartão de débito da Glovo, onde o valor pago pelo cliente é depositado para que eles façam a compra. 

“No Rio de Janeiro, um cliente pediu uma bandeira do Flamengo pelo aplicativo. Um entregador aceitou a demanda, procurou o preço e informou à central de atendimento. Nós intermediamos a compra com o usuário e repassamos o valor do produto a ele. Assim, o motoboy encontrou o produto solicitado, pagou com o cartão do app e fez a entrega”, explica o gerente de operações.  

Entregas

Para se tornar um entregador, a pessoa precisa ter motocicleta própria, habilitação, atestado de bons antecedentes criminais e realizar um treinamento presencial na sede do app em Belo Horizonte. As inscrições são feitas pelo e-mail glover@glovoapp.com.

Inicialmente, cada motoboy receberá R$ 15 por hora em que ficar ativo na plataforma, dentro da área de cobertura, fazendo entregas ou não. A empresa cobra uma taxa semanal de R$ 20 dos motociclistas. 

O repasse da corrida varia de acordo com a quilometragem rodada e as condições de trânsito e tempo, mas Bruno garante que, trabalhando cerca de 12 horas por semana, é possível tirar cerca de R$ 600 em um mês. 

Já os estabelecimentos que quiserem oferecer produtos por meio da plataforma serão taxados de acordo com o tipo de comércio. Restaurantes, por exemplo, terão 30% do valor do pedido retido pela empresa. A porcentagem para varejo, no entanto, é definida a partir das características da loja. 

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