Operação contra criminalidade em BH prende 12 suspeitos de tráfico e homicídios

Daniele Franco
dfmoura@hojeemdia.com.br
01/08/2018 às 07:31.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:42
 (Reprodução/TV Globo)

(Reprodução/TV Globo)

A Polícia Civil desencadeou na manhã desta quarta-feira (1º) operação contra a criminalidade na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Cerca de 100 agentes da PC estiveram nos bairros Santa Cruz e Santa Inês, na região Nordeste da capital, Nova Cachoeirinha e Caiçara, na região Noroeste, e Mantiqueira, em Venda Nova, e em Esmeraldas, na Grande BH, cumprindo 14 mandados de busca e apreensão. Um helicóptero também foi usado na operação.

A operação foi comandada pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa. Os mandados são para suspeitos de homicídio e tráfico de drogas. O alvo principal da operação seria um homem suspeito de mandar matar um empresário no bairro Santa Cruz, na região Nordeste, em fevereiro deste ano.

A vítima estava em um carro blindado e foi morta por tiros de fuzil. As investigações apontam que a motivação da execução teria relação com tráfico de drogas. O suspeito também é acusado de ser o chefe de uma quadrilha de tráfico de drogas e roubo de carros na região, que atua há bastante tempo no controle de atividades criminosas.

Até o momento, 12 pessoas foram presas, dez delas por cumprimento de mandado e outras duas em flagrante. De acordo com a assessoria da PC, outros quatro suspeitos ainda estão foragidos, inclusive o homem suspeito de ser o chefe da quadrilha. Os dois irmãos do suposto chefe foram presos, um no interior de São Paulo no último sábado (28) e um nas incursões desta quarta-feira.

Durante a operação, foram apreendidas munições de vários calibres, inclusive restritos, e drogas, cujas quantidades ainda estão sendo calculadas. Até o agora, nenhuma arma foi encontrada.

A quadrillha ainda é suspeita de assassinar um advogado criminalista com tiros de fuzil em outubro de 2013, no bairro Castelo, na Pampulha. No local, foram contabilizadas mais de 30 cápsulas de munição. De acordo com Bossi, esse e o caso do empresário assassinado neste ano foram os únicos crimes dessa natureza cometidos com fuzis em Belo Horizonte.

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