PBH estuda colocar sirenes e placas luminosas para alertar sobre risco de inundação na Vilarinho

Malú Damázio
mdamazio@hojeemdia.com.br
19/11/2018 às 11:51.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:53
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A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) irá reforçar o fechamento de ruas da capital em casos de temporais e estuda colocar sirenes em alguns sinais e placas luminosas de alerta de risco de inundação na região da avenida Vilarinho, em Venda Nova. As medidas para o período chuvoso foram discutidas em reunião nesta segunda-feira (19), após o temporal que deixou três pessoas mortas e um rastro de destruição na semana passada.

As sirenes seriam instaladas em semáforos e funcionariam, inclusive, com sistema de alto falante, pedindo que a população deixe as áreas de risco, conforme o coordenador da Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas. O reforço de agentes nas vias da capital também é uma possibilidade estudada pela PBH. Porém, o coronel lembrou que é importante que as pessoas tenham prudência, adotem a autoproteção e respeitem as ordens de não transitar por locais de possíveis inundações.

"Temos que melhorar a capacitação da população para que ela não adentre as áreas de alagamento. É preciso que a comunidade acredite nas recomendações feitas. Na última quinta-feira, havia barreiras físicas e algumas pessoas não respeitaram. Não podemos colocar um servidor público em cada esquina", disse Alexandre Lucas.

Sem prazo

Ações emergenciais de redução de riscos causados pela chuva e realização de obras para contenção de inundações nos principais pontos de alagamento de BH foram autorizadas pelo prefeito Alexandre Kalil. No entanto, ainda não há prazo definido, inclusive para as medidas mais urgentes.

Um sistema mais preciso de identificação e alerta de chuvas fortes também será contratado pela administração municipal. Segundo o secretário de Obras da PBH, Josué Valadão, a tecnologia será desenvolvida pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), que já aplica o modelo em cidades do interior paulista. 

Na capital mineira, porém, o sistema deve passar a funcionar somente no próximo período chuvoso, já que o programa levará entre seis e oito meses para ser finalizado, como afirmou Valadão.

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