PM descobre 'fábrica' de armas de fogo artesanais dentro de casa no Goiânia

Daniele Franco
dfmoura@hojeemdia.com.br
04/09/2018 às 14:38.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:16
 (Reprodução/Street View)

(Reprodução/Street View)

Três pessoas foram presas nesta terça-feira (4), após a Polícia Militar encontrar uma fábrica de armas artesanais no bairro Goiânia, na região Nordeste de Belo Horizonte. Um ex-militar de 49 anos, um jovem de 19 e uma mulher de 36 foram encaminhados à delegacia.

De acordo com a Polícia Militar, o flagrante se deu quando policiais uma viatura avistaram um veículo parado e ligado e, ao pesquisarem a placa, constataram que havia uma queixa de roubo contra o carro. Logo após a pesquisa, os militares viram um homem se dirigindo ao veículo e colocando uma mochila no banco do passageiro. O homem entrou em uma residência e o carro deixou o local.

A PM, então, foi atrás do veículo e deu ordem de parada. Os policiais revistaram o motorista e a mochila, onde encontraram duas armas de fogo, uma submetralhadora e um revólver calibre 12. A viatura voltou à residência onde houve a entrega da mochila e, lá, os militares foram recebidos por uma mulher de 36 anos, que afirmou que morava com as filhas e o filho de 19 anos, o qual havia depositado a mochila no carro.

Ao revistarem a casa, os militares encontraram uma caixa de munição calibre 12 no quarto da mulher e, nos fundos da residência, uma oficina com várias peças para a montagem caseira de armas de fogo e algumas peças já cortadas e prontas.

Segundo a dona da casa, ela sabia sobre a oficina, mas não participava do esquema, e contou, ainda, que era ameaçada pelo homem de 49 anos para que continuasse permitindo o funcionamento do local. O filho dela, por sua vez, afirmou que fazia parte do esquema e que as armas abasteciam os bairros Goiânia, Paulo VI e Nazaré, todos na região Nordeste.

O boletim de ocorrência ainda descreve uma discussão entre o homem de 49 anos e o rapaz de 19, na qual o mais velho disse que já era escolado na cadeia e que em menos de seis meses já estaria de volta às ruas.  

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