Policiais são presos após confessarem assassinato de homem no interior de Minas

Daniele Franco
dfmoura@hojeemdia.com.br
01/10/2018 às 15:59.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:44

Três policiais militares foram presos, nesse domingo (30), suspeitos de assassinar um desafeto na cidade de Piranga, região Central de Minas Gerais.

Moradores da cidade, segundo o Boletim de Ocorrências, acionaram a PM por causa de um veículo estranho no local e disparos de arma de fogo. Uma outra denúncia chegou à Polícia Militar dando conta de um homicídio e destacando o mesmo veículo estranho.

A PM, então, começou a investigar a ocorrência e fez um cerco ao carro, no qual estavam três policiais militares. Perguntados sobre o porquê da presença na cidade, os homens responderam que seria por envolvimento com mulheres em um distrito, mas entraram em contradição e acabaram confessando o homicídio de um homem que teria ameaçado uma tia de um dos policiais.

Os militares que cercaram os suspeitos ainda fizeram buscas no carro e encontraram três armas registradas e dois revólveres ilegais, um calibre 357 e um calibre 38, cada um com quatro munições detonadas. A suspeita é que as armas ilegais tenham sido utilizadas para matar a vítima.

“Durante o depoimento e a confissão momentânea, os suspeitos afirmaram que as causas foram as ameaças que a vítima teria feito à tia de um deles”, afirmou o major Flávio Santiago, porta-voz da PMMG. Entretanto, informações paralelas também dão conta de que o homem estaria se envolvendo amorosamente com a ex-mulher de uma deles. “A informação que temos é a que nos foi passada durante a confissão, agora, cabe ao processo investigatório descobrir a real motivação do crime”, esclareceu o major.

Os três suspeitos estão presos em unidades penitenciárias da Polícia Militar e, de acordo com o major Santiago, à disposição da Justiça. “A PM é uma instituição que prima pela transparência e independentemente do envolvido tomará as providências para levar todos os elementos e variáveis para a investigação e resolução do crime. A PM não coaduna em hipótese alguma com desvio de conduta e, como dito, prima por uma instituição reconhecida no Estado e no Brasil pela transparência”, finalizou Santiago.

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