Prefeitos de Ouro Preto, Congonhas e Diamantina pedem manutenção de gestoras do IPHAN em 2019

Paula Machado
22/12/2018 às 18:17.
Atualizado em 05/09/2021 às 15:43
 (Leo Homssi/Divulgação)

(Leo Homssi/Divulgação)

As Prefeituras de Ouro Preto, Congonhas e Diamantina, as três principais cidades turísticas de Minas Gerais, publicaram ofício pedindo ao futuro ministro da Cultura, Osmar Terra, a permanência das atuais gestoras do Patrimônio Cultural.

São elas: a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogea, bem como da superintendente da autarquia em Minas, Célia Maria Corsino. Kátia foi nomeada durante o início do governo Temer, em 2016.

Nos documentos, explicita-se que o pedido não se motiva por "questões político-ideológicas", mas pela "preocupação com a cultura nacional", uma vez que 63% dos recursos tombados no Brasil estão no Estado.

Para o secretário de Cultura de Ouro Preto, Zaqueu Astoni Moreira, as duas gestoras "retomaram o diálogo com o executivo municipal, e fizeram uma gestão muito boa junto ao Iphan".

Biografias

Kátia Bogéa é especialista em historiografia brasileira e regional. Sergipana, erradicou-se no Maranhão, onde começou a trabalhar no Iphan, em 1980, como estagiária. Antes de receber o cargo de presidente da autarquia, foi superintendente do Estado maranhense, entre 2003 e 2015. Ela foi a primeira integrante do corpo de servidores do Instituto a ser nomeada para a presidência.

Já Célia Maria Corsino é museóloga, especializada em metodologia do ensino superior e em administração de projetos culturais. Faz parte do quadro de funcionários da entidade há mais de sete anos, ocupando o cargo de superintendente de Minas Gerais desde março de 2015.

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