Prefeitura de BH e TJMG tentam definir estratégias para minimizar conflitos do Carnaval

Bruno Inácio
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 05/02/2020 às 19:40.Atualizado em 27/10/2021 às 02:32.
 (Mirna de Moura/TJMG)
(Mirna de Moura/TJMG)

Com o Carnaval cada vez maior em Belo Horizonte, os problemas como a falta de mobilidade, insegurança, brigas e até o som alto causam impactos tanto em quem curte a folia, quanto em quem é avesso à festa. Para tentar minimizar os impactos do feriadão tanto às pessoas quanto aos equipamentos públicos, representantes da Prefeitura de Belo Horizonte e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) se reuniram, nesta quarta-feira (5), na sede do órgão.

Oficialmente, a temporada do Carnaval na capital mineira começa neste sábado (8) e vai até o dia 1º. O encontro foi conduzido pelo superintendente administrativo adjunto do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes, e envolveu magistrados que estarão no plantão no período da festa, além do presidente da Belotur, Gilberto Castro.

Segundo o desembargador, a ideia é que problemas como som dos blocos, entraves na circulação e pequenos conflitos que acontecem durante a folia sejam resolvidos no menor tempo possível, evitando grandes entraves. O objetivo é que o Carnaval seja o menos judicializado possível.

“Além de integrar os diversos órgãos envolvidos na promoção do Carnaval, esse intercâmbio possibilita delinear soluções alternativas à judicialização. O cidadão tem direito de buscar a Justiça para ter respostas para seus problemas, mas há também as soluções administrativas", afirmou.

Já para o presidente da Belotur, a folia da capital cresceu, gerando renda e emprego, mas ao mesmo tempo exigindo que órgãos como polícias, Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e BHtrans se articulem, para dar conta de manter a programação, que é organizada em sua maior parte pela sociedade civil.

Castro acredita que é um desafio manter o conforto, a higiene, a segurança e a mobilidade da festa, deixando o livre os blocos garantindo a folia. “É preciso minimizar os impactos, como o barulho e redução da mobilidade, para que todos possam aproveitar”, afirmou.

Para isso, os blocos e a PBH têm se reunido desde agosto do ano passado, em avaliações. O Centro de Operações da Prefeitura (COP-BH), que tem poder de decisão sobre ações emergenciais da festa vai contar com imagens de 1.500 câmeras espalhadas pela cidade.

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