Com vacinação, governo espera queda na ocupação de leitos de UTIs entre março e abril em Minas

Da Redação (*)
portal@hojeemdia.com.br
11/02/2021 às 18:29.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:09
 (Fábio Marchetto/Agência Minas)

(Fábio Marchetto/Agência Minas)

A imunização contra a Covid-19 em Minas deve começar a contribuir para uma queda na ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) entre março e abril deste ano. A expectativa é do secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral.

“Estamos no começo de uma campanha que será estendida para o ano inteiro. Se tudo correr bem como estamos pensando, provavelmente de março para abril já teremos doses para esses grupos acima de 60 anos, com a revacinação dos mais idosos. E aí sim, poderemos começar a ter queda da ocupação de terapia intensiva”, explicou o representante da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (11), na Cidade Administrativa.

Também durante a coletiva, a subsecretária de Vigilância em Saúde da pasta, Janaína Passos, explicou que, embora a vacinação já esteja em andamento no estado, isso não impede totalmente a transmissão da Covid-19, mas sim o agravamento que pode ser causado pela doença. “A exemplo da situação de Israel, podemos observar que, mesmo iniciando o processo de imunização, o número de casos e de óbitos não tendeu a baixar rapidamente”, destacou.

Até o momento, Minas Gerais já recebeu 1.171.180 doses do Ministério da Saúde para a campanha de vacinação. Já foram aplicadas 354.787 vacinas, como primeira dose e 60.982 como segunda. Em remessas anteriores de doses recebidas, foram vacinadas pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas, pessoas com deficiência institucionalizadas, população indígena vivendo em aldeias e trabalhadores de Saúde que atuam na linha de frente de atendimento aos casos de Covid.

Próximas remessas

A expectativa do governo agora é pelo envio de novas remessas de doses por parte do Ministério da Saúde. De acordo com o secretário, embora haja uma alta demanda por vacinas em todo o mundo, o que acaba por gerar atrasos na chegada das doses, algumas sinalizações indicam uma melhora no cenário.

“O Instituto Butantan está produzindo vacinas e a expectativa é de que ainda em fevereiro ocorra a entrega de mais um lote de doses. O Consórcio Covax, que é um dos grupos em que o MS adquiriu vacinas da AstraZeneca, comunicou que forneceria vacinas ainda em fevereiro. Já em relação à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), há a expectativa de que a fábrica da instituição possa começar a produzir doses também da AstraZeneca, o que possibilitará a chegada de quantitativos maiores ao estado”, concluiu.

(*) Com informações da Agência Minas

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