Comando da PM é chamado na ALMG para explicar ação de militares em manifestações

Hoje em Dia
20/08/2015 às 15:12.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:26
 (Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

(Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

Comandantes da Polícia Militar de Belo Horizonte foram convidados para explicar a atuação considerada “exagerada” e “truculenta” na manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus, em 12 de agosto. A audiência pública sobre o tema foi agendada para ser realizada nesta sexta-feira (21), às 10h, no Auditório da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O requerimento foi feito pelos deputados da Comissão de Direitos Humanos.    Segundo o deputado Cristiano Silveira (PT), há uma preocupação com a ação da Polícia Militar nas manifestações contra o aumento da tarifa de ônibus em Belo Horizonte, ocorridas no último dia 12. “Há relatos de exageros na atuação da polícia. Esse não foi o primeiro episódio envolvendo uma ação truculenta. Em manifestação recente perto da Cidade Administrativa, na região do Isidoro, isso também ocorreu”, ressalta. Segundo o parlamentar, é preciso dialogar com o Governo do Estado e com a Polícia Militar para que haja um protocolo de atuação nas manifestações.   Ao todo, na manifestação de 12 de agosto, terminou com vários pessoas feridas e 62 pessoas detidas. Assista ao momento em que a PM dispersou os manifestantes com as bombas:   Foram convidados o secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marco Antônio Badaró Bianchini; o comandante do Batalhão de Choque da PM, tenente-coronel Gianfranco Caiafa; o comandante da 13ª Região da PM, coronel Carlos José Bratiliere; o comandante da 63ª Cia. da PM, major Edimilson Correia da Costa; a representante do Movimento Tarifa Zero, Annie Oviedo; e a professora Patrícia Santos.

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