Comitê Extraordinário Covid-19 analisa propostas para evitar o colapso da Saúde em Minas

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
17/03/2021 às 19:55.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:26
 (Mario de Oliveira/Fotos Públicas)

(Mario de Oliveira/Fotos Públicas)

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) enviou na tarde desta quarta-feira (17) um requerimento ao Comitê Extraordinário Covid-19 do Governo de Minas com propostas ao enfrentamento do risco iminente de colapso do sistema de saúde. 

O documento com as sugestões vai ser avaliado pelo presidente do comitê e pelos outros membros do grupo criado para planejar estratégias de combate à doença em Minas.

Entre as propostas estão "O reforço das medidas de distanciamento social em todo o estado e apoio à fiscalização; a revisão da Deliberação Covid-19 nº 130, de 3 de março de 2021; o protagonismo do Estado na coordenação das medidas de distanciamento social aplicadas; e o reconhecimento da relevância e da independência do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes Minas Covid-19), com análise individual e motivada no Grupo Executivo de todas as propostas técnicas apresentadas pelo Coes estão entre as propostas encaminhadas ao comitê", diz o documento.

Além disso, o órgão entende que o monitoramento do estoque de insumos como oxigênio e medicamentos utilizados nos procedimentos de intubação, são imprescindíveis no momento.

Leitos

Minas Gerais atingiu nesta quarta-feira (17) 86,44% de taxa de ocupação em leitos de terapia intensiva destinados a pacientes com a Covid-19 conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Atualmente são 2.536 leitos de UTI, ou seja, restam pouco mais de 340 unidades disponíveis no Estado.

Insumos

https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/minas-pede-apoio-ao-minist%C3%A9rio-da-sa%C3%BAde-para-que-n%C3%A3o-falte-oxig%C3%AAnio-no-estado-1.828887. O secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, afirmou que não há crise de abastecimento, mas sim uma preocupação para que não falte o insumo, uma vez que o aumento do número de internações representa um consumo maior do produto.

“O oxigênio é insumo essencial complexo em relação à logística. A maioria dos hospitais grandes com leitos de CTI utiliza grandes reservatórios de oxigênio. Mas para os leitos que estão sendo criados não dá tempo dessa estrutura, e são leitos com cilindro de oxigênio. A logística desse insumo é complexa, tem que se trocar várias vezes por leito e o paciente Covid exige muito oxigênio. Temos pedido apoio ao Ministério da Saúde em relação a isso já prevendo esse aumento de consumo para que não haja nenhum tipo de falta de suprimento”, explicou Baccheretti

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