PF deflagra acrônimo com foco no governador
Investigação apura lavagem, caixa 2 e desvio de verba
Primeiro petista a conquistar o Palácio da Liberdade, o governador Fernando Pimentel virou o alvo principal da operação Acrônimo da Polícia Federal (PF), desencadeada em maio, cinco meses após a posse dele, para coibir um grande esquema de desvio de recursos públicos, caixa 2 eleitoral e lavagem de dinheiro.
Na primeira etapa, a investigação se concentrou nos negócios envolvendo o empresário Benedito de Oliveira Neto, o Bené, e a empresa da primeira dama de Minas, Carolina Pimentel.
Na época das investigações, Pimentel era o titular do ministério do Desenvolvimento, ligado ao BNDES. O petista é suspeito de ter recebido vantagens indevidas de Bené e de empresas que obtiveram empréstimos junto ao BNDES.
A PF também descobriu indícios de que a campanha de Pimentel foi subfatura em serviços prestados pela Gráfica Brasil, controlada por Bené, apontado como suposto operador do esquema.
Nessa fase, descobriu-se ainda que o jovem empresário Bené pagou despesas pessoais do casal Pimentel, como deslocamentos de avião e hospedagem em um resort de luxo na Bahia.
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Descaracterização do Circuito Liberdade
O Circuito Cultural Praça da Liberdade foi tema de diversas reportagens do Hoje em Dia devido às alterações sofridas com relação ao projeto inicial. Ao contrário do que foi planejado e até anunciado pelo governo em março do ano passado, o Centro Cultural Oi Futuro não iria mais integrar o Circuito Cultural. A gestão do espaço passou para o Iepha, o que deixou os produtores culturais apreensivos. O projeto previa um jardim sensorial, instalações multimídias, galerias de arte, além do Museu de Telecomunicações e de um teatro, instalados nos prédios do Palacete Dantas e Solar Narbona.
Segundo a Oi, a mudança de planos se deve à nova política cultura da atual gestão do Estado.O setor cultural também sofreu com o encerramento dos projetos Ballet Jovem e a Big Band, ambos do Palácio das Artes, gerando vários protestos.
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DROGAS NA UFMG – A reportagem flagrou o uso e tráfico de drogas na Faculdade de Direito. Muitos usuários eram alunos de escolas da região e mendigos. Um mês depois, a instituição anunciou a instalação de câmeras e a restrição do acesso a determinados locais. Leia mais.
PRIMEIRO PLANO
FARRA DAS ESCUTAS DO MP – A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) descobriu que o Ministério Público mineiro usa, desde 2006, o Sistema Guardião, software que auxilia nas interceptações telefônicas e de e-mails, sem qualquer regulamentação ou mesmo inspeção da Corregedoria do próprio órgão. As escutas também eram feitas com “incoerências ou obscuridade” pelas polícias Militar e Civil. Leia mais.
HORIZONTES
CRISE NO SISTEMA PENITENCIÁRIO – Problema antigo e sem uma solução efetiva, a superlotação das cadeias de Minas se agravava ainda mais em maio. Penitenciárias e centros de remanejamento estavam abarrotados e impedidos de receber novos presos. Alguns abrigavam até três vezes a capacidade máxima. Com o colapso, delegacias de flagrantes se transformavam em presídios improvisados. O risco de rebeliões era iminente. Leia mais.
ALMANAQUE
B. B. KING – Vítima de diabetes 2, o rei do blues sai de cena dia 14 de maio, aos 89 anos, em Las Vegas (EUA). Morre também o ator brasileiro Elias Gleizer, aos 81 anos. Leia mais.
NASCIMENTOS – O príncipe William e Kate Middleton comemoram a chegada da princesa Charlotte, dia 2 de maio. A atriz Carolina Ferraz deu à luz à Isabel, aos 47 anos. Leia mais.
ESPORTES
FIFA – A entidade máxima do futebol ruiu em 27 de maio. Uma operação do FBI, na Suíça, prendeu sete dirigentes da Fifa e cinco executivos por extorsão e corrupção, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF. A investigação começou em 2011 e apontou corrupção generalizada na entidade nas últimas duas décadas na disputa pelo direito de sediar as Copas da Rússia (2018) e Catar (2022) e em contratos de marketing e televisionamento de competições, principalmente na América do Sul e Brasil. Leia mais.