Confira as seis perguntas essenciais que devem ser feitas ao ginecologista

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
29/06/2017 às 14:33.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:18

A consulta ao ginecologista é essencial para toda mulher. Afinal é esse especialista que vai esclarecer dúvidas em relação à saúde íntima, desde as alterações menstruais até a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez.

É esse o médico que vai orientar sobre a necessidade de diversos exames como os preventivos contra o câncer de colo de útero e de mama, importantes para a descoberta precoce de doenças. Por isso o ginecologista Agnaldo Lopes Silva Filho, membro e ex-presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Minas Gerais e professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG, separou seis perguntas que devem ser feitas no consultório. Confira: 

1. Qual deve ser a frequência que devo visitar meu ginecologista?
Recomenda-se, de forma geral, uma consulta anual. Já o exame de Papanicolau pode ser realizado até de três em três anos.

2. Quais os prejuízos à saúde posso ter ao usar anticoncepcionais sem a orientação profissional?
Existem vários métodos contraceptivos, que incluem o DIU, implantes subcutâneos, adesivos, anticoncepcionais injetáveis e os orais (pílulas). Como todo e qualquer medicamento, eles podem apresentar efeitos colaterais e complicações, e, com isso, é muito importante uma consulta com o ginecologista para esclarecer e orientar sobre todos os métodos e quais as pacientes candidatas a cada  método. No caso das pílulas, o mais usual, avaliar qual a melhor combinação hormonal e a forma de tomar. Deve-se respeitar a vontade da mulher porque isso implica no uso adequado e na continuidade da utilização do método. Lembrando que o uso do preservativo é indispensável, pois é o único que protege contas as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's).

3. Quais sinais e sintomas devem me preocupar? 
Todos os sangramentos fora do período menstrual devem ser avaliados com muita atenção, assim como a perda urinária involuntária. Sintomas que podem sugerir TPM, cólicas muito intensas, que requerem muita medicação, dor durante a relação sexual, corrimentos com mau cheiro ou que provoquem coceira. 

4. Anticoncepcionais provocam perda da libido? Caso sim, tem como reverter?
A sexualidade feminina é complexa, envolvendo desde questões sociais até hormonais. Essa questão é controversa, não é possível afirmar que alguns sejam redutores da libido, contudo sabe-se que algumas pílulas anticoncepcionais podem ser associadas à melhora da libido feminina, sim. Com isso, é importante que a mulher busque o médico para entender quais os motivos estão contribuindo para diminuição e encontrar a melhor forma de resolver o problema.

5. Usar anticoncepcional de maneira ininterrupta e não menstruar pode trazer riscos a minha saúde ou isso é mito?
Na verdade é um mito. Ele dever ser prescrito pelo ginecologista que vai fazer a melhor escolha para a mulher que tem esse intuito. A possibilidade de uso estendido é segura e uma opção pra muitas mulheres, em especial as que sofrem com a endometriose e sangramento uterino anormal. 

6. Existem hábitos que podem predispor um câncer ginecológico? Se sim, quais os principais?
Sim, muitos! O câncer de colo está associado ao HPV e o HPV é uma doença que pode ser evitada com o uso do preservativo, sendo assim, usar camisinha pode ser um fator de prevenção do câncer de colo uterino.  O câncer de endométrio também está associado à obesidade e o de ovário tem uma relação com questões genéticas e associação com o de câncer de mama. Além disso, evitar os fatores de risco à saúde podem ser efetivos na prevenção dos cânceres ginecológicos, como manter uma dieta saudável, diminuição do uso de álcool, gordura e açúcar, além da prática regular de atividade física.

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