(Ascom/ Funorte)
Um encontro para trocar experiências e buscar soluções que aumentem o nível de segurança para os moradores do Norte de Minas. Essa é a proposta do Congresso Norte Mineiro de Segurança Pública, evento promovido pela Escola de Direito das Faculdades Unidas do Norte de Minas (Funorte), que terá início na próxima terça-feira (30), em Montes Claros, e vai até 1° de novembro. Entre os palestrantes, Henrique Hoffman, eleito o melhor delegado do Brasil.
De acordo com o coordenador do curso de Direito da Funorte, Edson Cosme, na programação serão discutidas perspectivas, propostas e a forma de atuação de cada uma das instituições ligadas ao setor da segurança. Além disso, será tratada a reinserção de egressos do sistema prisional à sociedade.
Um dos pontos altos do Congresso Norte Mineiro de Segurança Pública está na troca de experiências. Como explicou Cosme, serão apresentadas experiências de instituições e replicados bons resultados até mesmo em outras cidades.
"Montes Claros é referência em várias medidas de combate à criminalidade e temos que analisar e discutir porque isso ocorre, além de verificar as medidas inovadoras, que podem acrescentar muito à nossa sociedade", argumentou Edson.
Programação rica e onlineReprodução/ Funorte
Inscrições podem ser feitas online
O evento, que será realizado fisicamente no salão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), também estará disponível digitalmente. As palestras, mesas-redondas e paineis poderão ser assistidas pelo aplicativo do evento. Outra atração é a presença do paranaense Henrique Hoffman, eleito o melhor delegado do Brasil.
Podem participar do congresso alunos de outras instituições de ensino, além da Funorte, e profissionais de todo o Norte de Minas, que poderão baixar o aplicativo e fazer a inscrição. O participante receberá uma certificação ao final do congresso. O investimento é de R$ 65.
Para o defensor público Cláudio Fabiano Pimenta, a escolha do tema do congresso é muito importante. "A Defensoria Pública lida diretamente na ponta do problema, promovendo tanto a defesa das pessoas que estão em situação de delinquência, de ilegalidade, quanto acompanhando e garantindo a ressocialização e o cumprimento das penas, para que aconteça dentro dos limites legais", disse Pimenta.
O defensor acredita que a discussão tende a trazer soluções para questões como a das Apacs, órgãos que possibilitam a ressocialização com índices comprovados de sucesso.
"Infelizmente, se não há ressocialização, há a reincidência, que a gente precisa tanto evitar. Temos Apac em Januária e Pirapora. Não temos aqui, com quase 2 mil presos. É um problema social muito severo e a gente fica de mãos atadas para dar uma solução efetiva", disse o defensor, que espera tratar do tema durante o Congresso.