Conselho Monetário prorroga operações de crédito para produtores rurais de Brumadinho

Agência Brasil
27/02/2019 às 20:56.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:45
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

Os produtores rurais e os agricultores familiares de regiões atingidas pelo rompimento da barragem da mineradora Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ficarão seis meses sem pagar parcelas do crédito rural. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (7) a prorrogação do vencimento das operações para o início de julho.

Com a medida, as parcelas que vencem entre janeiro e julho poderão ser pagas até 1º de julho. Segundo o Ministério da Economia, o adiamento tem como objetivo evitar que os produtores afetados pela tragédia de Brumadinho entrem em situação de inadimplência e ganhem tempo adicional para regularizar a situação com a instituição financeira.

Terão direito à prorrogação somente os produtores que conseguirem comprovar, por meio de laudos de entidades oficiais, que foram prejudicados pelo colapso da barragem número 1 da Mina Córrego do Feijão. De acordo com o Ministério da Economia, a medida beneficiará 2.750 operações de crédito, das quais cerca de 60% foram feitas por agricultores familiares.

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