Deputados estaduais que integram a Comissão Extraordinária das Barragens da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foram a Mariana, na terça-feira (29), para verificar o andamento das obras no dique Selinha, que compõe a barragem de Germano. Era essa a parede de contenção que, pelas análises da mineradora Samarco, apresentava menor grau de segurança.

Segundo o deputado Rogério Correia, relator da comissão, os trabalhos estão adiantados e o risco de rompimento é pequeno. “Ficamos satisfeitos em ver o quanto as obras evoluíram. Na última visita que fizemos, em novembro, as intervenções pareciam atrasadas”, destacou o deputado.

Se o ritmo de trabalho permanecer o mesmo, os reparos na estrutura devem ser concluídos nos primeiros dias de janeiro.

Vazamento

Os parlamentares aproveitaram a viagem à Mariana para verificar se rejeitos de minério continuavam vazando da barragem de Fundão – que rompeu em novembro –, como chegou a ser falado na última semana. “Na verdade, existe um córrego que nasce ali e carrega a lama”, informou Rogério Correia.

Questionada, a Samarco garantiu já estar tomando providências para minimizar o problema, mas informou que a situação só se resolverá completamente em fevereiro.

Após o rompimento da barragem de Fundão, no início de novembro, constatou-se que a estrutura da Germano também trazia riscos; o dique de Selinha apresentava um índice de segurança de 1,22, sendo que o ideal seria de 1,5

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