Copasa negocia com mineradora para ajuda em abastecimento de água em BH

Hoje em Dia
20/10/2014 às 17:26.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:41
Copasa destaca que imóveis que possuem caixas d'água podem não sofrer impactos (Pixabay / Divulgação)

Copasa destaca que imóveis que possuem caixas d'água podem não sofrer impactos (Pixabay / Divulgação)

A redução da vazão de água do Rio das Velhas em 50% fez a Copasa recorrer às mineradoras pedindo ajuda para o abastecimento na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A companhia negociou a abertura de um reservatório da mineradora Anglogold Ashanti a aumentar a vazão da represa em 500 litros por segundo.   A Copasa não informou desde quando há o aumento da vazão, mas informou que a medida é apenas cautelar e não há risco de desabastecimento na Grande BH. Em nota, a companhia informou que “aumentou sua produção média de água em 5% e, hoje, está trabalhando com sua capacidade máxima de produção, de cerca de 1,3 bilhão de litros por dia, o que tem garantido o abastecimento nas cidades atendidas pela empresa na região”.   Segundo a Copasa, em função da previsão de chuvas para os próximos dias, o aumento da vazão no reservatório da Anglogold, localizadas no rio do Peixe e a montante da captação de água da Copasa no Rio das Velhas (Bela Fama), deverá ser encerrado nesta segunda-feira (20).   “A distribuição de água na região é caracterizada pela integração de vários sistemas de produção, entre eles os das bacias do Rio das Velhas e do Paraopeba, que juntos respondem por aproximadamente 90% do abastecimento da RMBH”, ressaltou a nota da Copasa.   A empresa ainda informou ainda que as chuvas da última madrugada não alteraram a situação dos reservatórios que compõem o sistema da Bacia do Paraopeba. Já o Rio das Velhas teve melhora de vazão, mas ainda não atingiu o nível normal do rio para o período.

Boato
A Copasa também negou um boato de que só há água para abastecer a Região Metropolitana pelos próximos 20 dias.

Sobre um possível racionamento de água em BH, nesta segunda-feira (20), foi aprovada a realização de uma audiência pública, em data a ser definida, pela Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor. Segundo o requerente da audiência e presidente do Colegiado, o vereador Pedro Patrus (PT), foram recebidas denúncias de que o racionamento já vem ocorrendo, principalmente em regiões mais pobres, mas a prefeitura afirma que não há risco.    

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