Corpo de assessora morta por escrivão da Polícia Civil é velado em Contagem

Carolina Fernandes
cfernandes@hojeemdia.com.br
17/05/2018 às 11:37.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:53

Amigos e familiares se despedem da assessora parlamentar Ludimila Leandro Braga, de 27 anos, nesta quinta (17), no Cemitério Parque Renascer, em Contagem, na Grande BH. Ela foi morta a tiros pelo ex-companheiro Cláudio Roberto Weichert Passos, escrivão da Polícia Civil, de 41 anos, por volta das 9h dessa quarta-feira (16), dentro da Câmara de Contagem.

Uma amiga de Ludimila, que preferiu não se identificar, disse que ela deixou duas filhas, uma de 3 anos e outra de 6. A vítima era separada e tinha namorado Cláudio por aproximadamente um ano. Há um mês, os dois haviam se separado e o policial não aceitava o término. Ludimila estaria vivendo um processo de reconciliação com o ex-marido, que é pai das filhas.

O crime

Cláudio seguiu até o gabinete do vereador Jerson Braga, o Caxicó (PPS), onde atirou quatro vezes contra Ludimila. Em seguida, ele tentou se matar com um tiro no maxilar. A vítima morreu no local e o policial foi socorrido pelo Serviço de Assistência Móvel de Urgência (Samu) e, em seguida, levado pelo helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros, até o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde ainda permanece internado. 

Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde de Cláudio, que trabalhava em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo uma testemunha que estava no local no momento do assassinado, ao ouvir os tiros dentro da Câmara, saiu correndo, quando avistou uma viatura nas proximidades. Uma policial foi alertada e chamou reforços. Em menos de dez minutos após os disparos, a Polícia Militar já estava presente no edifício, que foi esvaziado rapidamente. Todo o entorno foi cercado.

A investigação

Por meio de nota, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que as investigações se iniciaram imediatamente após o fato e estão sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios em Contagem.

Os trabalhos investigativos estão sendo acompanhados pela Corregedoria-Geral de Polícia Civil. 


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