Corpo de Elmo Braz será enterrado em Descoberto, Minas Gerais

Hoje Em Dia
26/10/2015 às 15:19.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:13
 (Reprodução)

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O corpo do ex-deputado Elmo Braz, 74 anos, que faleceu na madrugada desta segunda-feira (26), após o helicóptero que ele pilotava cair em um rio que tem em sua fazenda, em Guarani, na Zona da Mata, está sendo velado na Câmara Municipal de Descoberto. O enterro está previsto para o fim da tarde, no cemitério municipal de Descoberto, terra natal do ex-depultado.

Acidente

A namorada de Elmo, uma jovem de 26 anos, estava com ele no helicóptro no momento do acidente e conseguiu se salvar. Ela foi encaminhada para o Hospital de São João Nepomuceno em estado de choque.

Em relato ao Segundo ela, a aeronave começou a afundar rapidamente. Ela conseguiu se soltar a tempo e chegou a liberar Braz do cinto de segurança, mas não conseguiu ajudá-lo a sair de dentro da cabine por conta do peso. A moça também contou aos militares que saiu por uma abertura no para-brisa da aeronave. Ela nadou até a margem.

Cinco bombeiros iniciaram as buscas na noite de domingo e realizaram técnicas de mergulho para localizar a aeronave. No início da madrugada foi encontrado o corpo do político, que estava submerso a cerca de 5 metros de profundidade e a 30 metros da margem da lagoa. Ele estava ainda dentro da cabine. O Corpo foi entregue à funerária de São João Nepomuceno e posteriormente encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Ubá, também na Zona da Mata.

Conforme o Corpo de Bombeiros, Elmo Braz pilotava a aeronave modelo Robinson 44, quando o veículo começou a perder força e altitude, vindo a cauda a bater em uma árvore, o que levou à perda de controle total e à queda do helicóptero.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foi acionado para fazer o serviço de perícia e retirar o helicóptero da lagoa.  Elmo Braz é mineiro de Descoberto e já foi duas vezes vereador em Belo Horizonte. Elegeu-se deputado estadual e permaneceu na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) por oito mandatos. Em 2000, assumiu um lugar no Tribunal de Contas do Estado (TCE), e em 2007 tornou-se presidente.

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