Corpo de policial civil morta durante assalto será sepultado nesta terça-feira

Hoje em Dia
02/09/2014 às 08:53.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:02
 (Eugênio Moraes)

(Eugênio Moraes)

O corpo da investigadora da Polícia Civil, Maria Regina de Almeida que morreu após ser baleada na segunda-feira (1º), durante um assalto no bairro Nova Suíssa, região Oeste de Belo Horizonte, será sepultado às 17 horas desta terça-feira (2). O velório teve início às sete horas desta manhã no Cemitério da Colina. Segundo a Polícia Civil (PC), a família manifestou o desejo em cremar o corpo da vítima, porém é necessário aguardar decisão judicial.

A vítima estava em um veículo Hyundai HB20, na rua Monte Simplon, altura do número 720, quando foi abordada por dois homens em uma moto.  Os dois bandidos teriam atirado três vezes em direção a investidora. Após os disparos, um dos suspeitos fugiu no veículo roubado e o outro na moto usada no assalto. Nenhum suspeito foi preso até o momento.

A policial foi socorrida em estado grave e encaminhada para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Oeste. No entanto, ela não resistiu aos ferimentos e morreu pouco tempo depois de dar entrada na unidade de saúde.

Intenso rastreamento foi montado pela Polícia Civil na região e o carro da investigadora foi localizado, abandonado, em uma rua da Favela da Ventosa.

Manifestação

Está marcada para esta quinta-feira (4) uma manifestação dos delegados civis da região Metropolitana de Belo Horizonte. O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindepominas) confirmou a informação, mas não deu detalhes sobre como será o protesto. O sindicato apenas informou que a manifestação será pacífica e que ocorrerá das 14h às 16h, na Grande BH.

Outro caso

Um investigador da Polícia Civil também foi baleado, este no rosto, nessa segunda-feira (1º), durante uma troca de tiros no bairro Tijuca, localizado no limite entre as cidades de Contagem e Belo Horizonte.

A PC informou que uma equipe da Delegacia Especializada de Homicídio Noroeste estava em operação no bairro Tijuca, quando foi recebida por tiros. Além do subinspetor Paulo César Oliveira Mendes, de 47 anos, da equipe de investigadores, um suspeito foi atingido. O suspeito é Peterson Mateus Silva Bastos, de 19 anos, que estava com mandado em aberto por ter sido acusado pelo homicídio de Iago Ribeiro dos Santos, morto em 2013.

Ainda de acordo com a Civil, Peterson tem duas tatuagens no corpo. Uma delas fica na sobrancelha e é uma referência ao artigo 121 do Código Penal, que discorre sobre homicídio. A outra é uma tatuagem de palhaço, possivelmente, uma alusão a matadores de policiais.
 
Além de Peterson, Wagner Junio Pereira Batista, de 20 anos, é suspeito de ter feitos disparos contra os policiais. A dupla será autuada por tentativa de homicídio, tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas. Durante a operação, também foi apreendido um revólver calibre 38 e um tablete de crack.
 
Segundo a PC, o subinspetor foi levado para o Hospital João XXIII e estado de saúde dele é estável. Peterson foi atingido no pescoço e no braço e não há informações sobre o estado de saúde dele.

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