Decisão judicial provoca confusão em eleição de nova diretoria do DCE da PUC Minas

Hoje em Dia
02/06/2015 às 18:12.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:19
 (Rafael Paulino)

(Rafael Paulino)

Confusão da eleição para a nova direção do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da PUC Minas. A 27ª Vara Cível do Tribunal de Justiça expediu uma liminar que proíbe o andamento das eleições, marcadas para esta terça (2). Um oficial de Justiça chegou a ir ao campus do Coração Eucarístico na noite dessa segunda, mas o presidente da gestão Viva Voz, Pedro Duarte, não foi encontrado.    Alunos reclamam que a Viva Voz teria convocado a Junta Eleitoral de forma irregular, já que a ata que regulariza a situação do Diretório não tem registro em cartório desde 2012. “Questionamos no Conselho de DA's e apresentaram uma ata, mas ela só tinha firma reconhecida. O conteúdo não tinha sido validado, o que torna o processo ilegal”, afirma o estudante Rafael Paulino, presidente do Diretório de Psicologia da instituição e autor da ação.    Mesmo com a proibição e a ameaça de uma multa que pode chegar a R$120 mil, três urnas eleitorais foram instaladas no campus do Coração Eucarístico e Praça da Liberdade na manhã desta terça-feira. Pedro Duarte alegou que não tem relação com a chapa candidata e, por ser da gestão, não pode barrar a eleição. Ele também negou a veracidade de um vídeo que teria mostrado que ele estaria no campus no momento da notificação judicial. “Não teria como eu fugir de lá, não estava na PUC. Informaram pra mim por telefone e eu autorizei a advogada a receber a notificação”.   Caso o pleito seja mantido, será a 3ª eleição em seis anos com chapa única. Questionado sobre as regras do Estatuto, que impõem condições para o registro de candidatura, Pedro afirmou que “é difícil um aluno sem ajuda de partidos ou boas condições financeiras conseguir bancar um processo eleitoral”. “Defendi a reforma, mas não tive apoio por rixas partidárias dentro da universidade”.    Procurada, a reitoria da PUC Minas não respondeu até o fechamento da reportagem. Por meio da assessoria de imprensa, a juíza que concedeu a liminar, Renata Bonfim Pacheco, informou que as urnas abertas para votação desobedecem à ordem judicial e que o pleito não tem validade legal. 

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