Defensoria cobra do TJMG julgamento sobre liminar que impede aumento das tarifas de ônibus

Iêva Tatiana - Hoje em Dia
04/12/2015 às 12:52.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:12
 (Hoje em Dia)

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A Defensoria Pública de Minas Gerais cobra do Tribunal de Justiça (TJMG) o julgamento do agravo contra a suspensão da liminar que impedia o aumento das tarifas de ônibus de Belo Horizonte, atualmente em R$ 3,40. Segundo a defensora pública Júnia Roman Carvalho, o agravo deveria ter sido pautado na sessão do último dia 11, mas isso não ocorreu, conforme apresentado por ela em coletiva na manhã desta sexta-feira (4).   Na próxima quarta (9), deverá ser realizada a última sessão do ano do Órgão Especial do TJMG. Se o agravo não entrar na pauta, ele será julgado somente no ano que vem, já que a partir do dia 19 começa o recesso forense (as sessões são realizadas quinzenalmente).   "Quem precisa pautar esse processo no Órgão Especial é o presidente do Tribunal de Justiça e é contra a decisão dele que a gente agrava. Temos essa preocupação, porque esse agravo tinha que ter ido a julgamento na primeira sessão após a interposição (dia 11), mas houve um desarranjo interno do TJMG e eles disseram que a petição da defensoria havia sumido", diz Júnia.   De acordo com ela, desde então, não houve justificativas para o atraso no processo. O temor maior, agora, é que seja mantida a tarifa de R$ 3,40, sobre a qual vai incidir novo aumento, previsto para o final do mês.   "Nós estamos em uma crise que impacta muito mais a população carente. Preocupa-nos a possibilidade de ela não dar conta desse custeio, o que vai gerar mais inflação e desemprego. Aí, depois disso, vão propor novo aumento tarifário, para cobrir a inflação. É o estopim", avaliou a defensora.

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