Defesa afirma que "Macarrão" veio revelar a verdade sobre o caso Bruno

Milson Veloso e Ernesto Braga - Do Portal HD
22/11/2012 às 14:17.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:31
 (Eugênio Moraes)

(Eugênio Moraes)

O quarto dia de análise do caso que envolve o desaparecimento e  morte da ex-modelo e amante do goleiro Bruno Fernandes, Eliza Samudio, começou com os advogados que representam os réus movimentando a entrada do Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Esta quinta-feira (22) pode ser decisiva para o futuro do processo, já que outra acusada de participação no crime, Fernanda Castro, ex-namorada de Bruno, presta esclarecimentos à juiza Marixa Fabiane.

Porém, antes mesmo das novidades da ré, durante a chegada dos advogados ao local, no começo da tarde, o defensor de Luiz Henrique Romão, o "Macarrão", Leonardo Diniz, já deu explicações sobre o depoimento do cliente. Ele alegou que o réu veio trazer a verdade.

"Desde janeiro, quando assumi o caso, passei a orientá-lo para repassar as informações que a sociedade aguardava", declarou o defensor.


Participação de Fernanda Castro

Fernanda Castro, ex-namorada de Bruno, presta esclarecimentos do caso no Fórum de Contagem nesta quinta (22). Ela é acusada de sequestro e cárcere privado de Eliza e de Bruninho, filho que a ex-modelo teve com o atleta.

No interrogatório, Fernanda será ouvida pela juíza e interrogada pelo promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro. Ela também deve esclarecer dúvidas dos próprios defensores e dos advogados de Luiz Henrique Romão, o "Macarrão".


Terceiro dia

A juíza Marixa Fabiane encerrou, por volta de 4 horas e 15 minutos desta quinta-feira (22), a terceira sessão do julgamento sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Após mais de 19 horas de duração do julgamento, o depoimento do braço-direito do goleiro Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o "Macarrão", foi fundamental para esclarecer o que aconteceu com a modelo e pode mudar os rumos do caso.

Durante o julgamento, "Macarrão" chorou muito, incriminou o goleiro Bruno e afirmou que ele seria o mandante do crime. No entanto, o réu não confirmou a participação de Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", no crime.

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