Defesa de tatuador acusado de assédio sexual entra com pedido de habeas corpus nesta segunda-feira

Juliana Baeta
01/04/2019 às 13:35.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:02
 (Reprodução/Street View)

(Reprodução/Street View)

A defesa do tatuador Leandro Caldeira Alves Pereira, de 44 anos que atuava na Savassi e é suspeito de assediar dezenas de mulheres vai entrar com um pedido de habeas corpus para revogar sua prisão. Segundo o advogado Horácio Adalberto Querido, o recurso vai ser impetrado na Justiça nesta segunda-feira (1°). O tatuador foi preso no domingo (31). 

"Vamos recorrer porque as alegações são infundadas e não justificam a prisão preventiva", disse. A prisão preventiva se deu por suspeita de crime de violação sexual mediante fraude. 

Como o Hoje em Dia noticiou no dia 18 de março, pelo menos 40 mulheres haviam denunciado o tatuador após a professora e ativista Duda Salabert fazer um post em seu Instagram sobre casos de assédio e abuso sexual em estúdios de tatuagem. 

Leandro, que estava foragido desde o dia 22 de março - quando a Justiça expediu um mandato de prisão preventiva -, foi encontrado nesse domingo escondido na casa de amigos em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. À reportagem, ele já havia se declarado inocente das acusações. 

“Sou profissional há mais de 20 anos e sempre respeitei minhas clientes. Tenho família, tenho uma filha que não para de chorar, um filho que não quer mais ir à escola e estou sofrendo com ameaças e crises de pânicos. Eu preciso trabalhar e não consigo”, disse. 

Segundo a Polícia Civil, 15 mulheres já formalizaram denúncias contra ele na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e, conforme as investigações que estão a cargo da delegada Larissa Mascotte, a expectativa é que outras vítimas apareçam. 

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