Delegado descarta que morte de jornalista tenha relação com trabalho

Hoje em Dia
04/08/2015 às 14:23.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:13
 (Reprodução/ Facebook)

(Reprodução/ Facebook)

O delegado Cristiano Castelutti, que investiga o assassinato do jornalista André Luiz de Sa´, de 29 anos, descartou que a morte tenha relação com a atividade profissional até então desenvolvida pela vítima. O jornalista foi assassinado em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, na manhã de segunda-feira (3).   Conforme o investigador, uma pessoa que estava com Sá no dia do crime já foi ouvida. Outras três devem prestar depoimento ainda nesta terça-feira (4). Ainda segundo Castelutti, o imóvel onde o corpo foi encontrado era da vítima, estava em reforma e possuía apenas uma cama. Outros detalhes do caso não foram divulgados para não atrapalhar as investigações.   Assassinato   De acordo com a Polícia Militar, André Luiz de Sá, de 39 anos, foi encontrado morto na manhã de segunda-feira (3) em uma casa que pertence a ele e usada para reunir amigos. O corpo apresentava escoriações na cabeça, o que indica que ele foi assassinado a pauladas. O crime teria acontecido por volta de 1h. A casa não estava revirada e, a princípio, nenhum item foi levado. Sá era assessor de imprensa da Prefeitura de Araçuaí e, de acordo com a polícia, não tinha inimizades.    Esse é o segundo caso de jornalista assassinado no Vale do Jequitinhonha neste ano. Em maio, o repórter investigativo Evany José Metzker, de 67 anos, foi encontrado morto no município de Padre Paraíso, com o corpo decapitado, as mãos amarradas e sem calças. Ele vestia uma camiseta do blog de autoria dele, o “Coruja do Vale”, que fazia denúncias. O caso ainda permanece sem esclarecimentos, mas a Polícia Civil segue na investigação.   Ipatinga   Em junho foi condenado a 16 anos de prisão Alessandro Neves Augusto, de 34 anos, o “Pitote”, pelo assassinato do jornalista Rodrigo Neto. O crime aconteceu no dia 8 de março de 2013. Neto foi executado a tiros quando estava em um bar com um amigo do bairro Canaã, em Ipatinga, no Vale do Aço.   O repórter era especializado na cobertura de notícias policiais e durante toda sua carreira denunciou diversos crimes, inclusive envolvendo agentes militares e civis como autores. Um outro homem, que estava com o Rodrigo Neto quando ele foi alvejado, também foi atingido, mas conseguiu escapar.   Dos anos de condenação a serem cumpridos por Augusto, 12 são pelo assassinato do jornalista e 4 pela tentativa de homicídio contra o amigo do repórter.

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