Dengue tem queda de 99,4%, e PBH lança aplicativo para combate ao mosquito

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
27/12/2017 às 10:17.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:27
 (Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

(Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

Os casos confirmados de dengue em Belo Horizonte tiveram queda drástica neste ano em relação 2016. Levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) aponta que em 2017 foram confirmados 905 casos da doença na capital mineira. No ano anterior foram contabilizados 154.897. Mesmo com a redução, a PBH afirma que "intensifica as ações de combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue e chikungunya".

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27). Para a PBH, a redução se deve às visitas dos agentes aos imóveis. Em 2017 foram feitas vistorias e dedetização em 27.242 imóveis. Além disso, foram instaladas telas de proteção nas casas de 1.280 mulheres grávidas para evitar o risco de microcefalia nos recém-nascidos. Apesar da queda, o Executivo garantiu que em 2018 pretende manter as ações e ampliar a parceria com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). 

Aplicativo

Para reforçar o combate às larvas do Aedes aegypti em Belo Horizonte, a prefeitura lançou, nesta quarta-feira (27), um aplicativo para que os moradores da capital possam verificar quais possíveis focos de dengue em casa e no trabalho foram eliminados. A plataforma, chamada "BH sem mosquito", apresenta uma lista de criadouros do vetor que devem ser checados semanalmente: latas de lixo, pratos de vasos de plantas, copos plásticos, pneus e outros espaços que acumulam água parada. 

O usuário pode baixá-lo gratuitamente e fazer o check-list da vistoria em casa. Além disso, o serviço avisa às pessoas quando é hora de verificar novamente os criadouros em potencial e mostra um mapa, por região de Belo Horizonte, de localidades em que há moradores usando a plataforma. Outras informações sobre a doença e o mosquito também estão disponíveis no aplicativo. 

Para usá-lo não é preciso se cadastrar ou fornecer dados pessoais. De acordo com o gerente de geotecnologia da Prodabel, Cristoferson Bueno, que desenvolveu o aplicativo junto com a prefeitura, a plataforma pode facilitar a implementação de políticas públicas de combate à doença na capital. 

“Se a gente tiver um volume de contribuição do cidadão, podemos usar essas informações como complementos para campanhas. Se constatarmos que houve redução dos focos de dengue em locais que registraram muitos usuários do aplicativo, podemos direcionar as ações da Defesa Civil e da Secretaria de Saúde para outras áreas e reforçar o combate ao mosquito”, explica. 

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