Deputados discutem atuação irregular de flanelinhas em BH

Danilo Viegas
dviegas@hojeemdia.com.br
03/05/2016 às 11:52.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:15
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) quer discutir com os vereadores da Câmara Municipal projetos de lei que coíbam a atuação clandestina de lavadores e guardadores de carros em Belo Horizonte. 

Em audiência pública realizada nesta terça-feira (3), nenhum órgão da prefeitura compareceu a reunião. BHTrans, Guarda Municipal e Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial foram convidadas, mas não enviaram representantes.

De acordo com o major Eduardo Felisberto, subcomandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, de janeiro a abril de 2016 foram realizadas 68 operações, em conjunto com a Polícia Civil, na área central da cidade. Ao todo, 197 flanelinhas foram autuados. 

Em entendimento jurídico, mesmo os flanelinhas que não estão cadastrados pela prefeitura de BH não cometem crime por atuação irregular, já que a atividade não exige habilidade específica. O crime acontece a partir da extorsão ou agressão física ou verbal feita pelo lavador ou guardador de carro.

"Há caminhos que podem solucionar o problema. É preciso uma qualificação básica de treinamentos", disse o major.

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