Descompasso nos marcadores de igrejas e luzes apagadas na sede da prefeitura

Renato Fonseca - Hoje em Dia
15/01/2016 às 06:52.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:02
 (Carlos Henrique)

(Carlos Henrique)

De um lado, 20h10; do outro, 20h15. A diferença pode ser pequena, mas não é a única falha no peculiar relógio da sede da prefeitura. À noite, parte das luzes que ajudam a iluminar os marcadores está apagada.

Outro prédio da PBH com a hora errada é o Centro de Referência da Moda, na rua da Bahia. O atraso chega a quase três horas. Quem anda a pé pela região reclama.

“É claro que a maioria das pessoas não depende deles para saber o horário correto. Quase todos têm um celular ou relógio de pulso. Porém, quando você vê o relógio público errado, é inevitável se confundir e questionar qual está certo”, afirma a estudante Vanessa Pires, de 24 anos. Ela mora na Grande BH, mas estuda no Centro e circula diariamente pela região.

O mesmo descompasso é percebido nos mostradores das igrejas da Boa Viagem, no bairro Funcionários, e Nossa Senhora da Conceição, na Lagoinha.

Segundo a assessoria da Arquidiocese de BH, na Boa Viagem haverá um reparo juntamente com o restauro previsto para o templo. Por enquanto, não é possível precisar uma data para a correção. Já o relógio da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, não apresenta defeito. O sistema passa por uma manutenção rotineira e volta à normalidade nos próximos dias, segundo a Arquidiocese.

Importância

Para o presidente da Fundação Municipal de Cultura (FMC), Leônidas Oliveira, os relógios públicos de BH representam um tempo, pois marcavam lugares e a vida cotidiana das pessoas.

“A permanência é primordial para dar significado histórico e simbólico a esses lugares, preservando a memória e fazendo lembrar tempos”. Ele lembrou que existem contratos de manutenção e que o serviço será iniciado ainda nesta semana.

Em nota, a PBH confirmou o contrato em vigor e a previsão de data. Conforme a equipe técnica da prefeitura, picos de energia podem provocar eventuais atrasos.

Além Disso

Trezentos relógios eletrônicos que traziam, além das horas, informações meteorológicas e de utilidade pública – como campanhas de vacinação e cadastramento escolar – também estão inoperantes na capital. Os equipamentos foram retirados das ruas pouco antes da Copa do Mundo.

Uma licitação para contratar empresa responsável pelos painéis foi suspensa, e o processo está em análise pelo Tribunal de Contas do Estado, que apura irregularidades no edital. Os relógios não são de propriedade da prefeitura. Caberá ao vencedor do certame tanto a instalação quanto a manutenção dos aparelhos.

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