Destino da Maternidade Leonina Leonor, em Venda Nova, será definido no fim de outubro

Hoje em Dia
03/10/2015 às 13:16.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:56
 (Vanessa Perroni / Hoje em Dia)

(Vanessa Perroni / Hoje em Dia)

Na manhã deste sábado (3), uma comissão formada por vereadores de Belo Horizonte, representantes da Secretaria Municipal de Saúde, gestantes, profissionais da saúde e mulheres ativistas pelo parto humanizado, estiveram na Maternidade Leonina Leonor, em Venda Nova, para verificar o andamento das obras no local.

Pensada para ser referência no atendimento humanizado ao parto, com capacidade para até 350 partos por mês, a maternidade está parada há seis anos, após serem gastos R$ 2,2 milhões em sua construção. Na visita deste sábado, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou uma nota, na qual esclarece que as obras da primeira etapa de construção ainda não foram concluídas e o espaço não está adequado para funcionar, pois depende de adequações do equipamento às normas do programa “Rede Cegonha”, do Ministério da Saúde.

O vereador Gilson Reis, que participou da visita contesta. “Achei que a situação fosse pior. Mas existe um estrutura toda montada, com várias salas de parto, consultórios, tudo muito organizado. Já poderia estar aberta para atender ao menos os partos de baixo risco. Mas há seis anos está sendo deteriorada pelo tempo”, comentou.

Outro ponto levantado foi a falta de recursos da prefeitura para dar continuidade às obras. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a prefeitura da capital está em contato com a Secretaria de Estado da Saúde e também com o Ministério da Saúde para garantir uma contrapartida de cada órgão, pois sem tal recurso a obra continua parada. Uma resposta a esta questão será divulgada no final deste mês.

O projeto inicial também previa a construção de um anexo, para uso não assistencial, orçado em mais de R$ 8 milhões. Segundo a Secretaria Municipal, foi elaborado um novo projeto, com significativa redução nos custos, mas o novo valor não foi informado.

Dessa forma, eles apresentaram duas possibilidades para destinação do espaço. A primeira seria a finalização das obras para funcionamento do local como maternidade. O outro destino é concluir as obras adequando o local para retaguarda da UPA Venda Nova, permitindo a realização de cirurgias de pequeno porte.


 

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