Dez novos casos de febre chikungunya são investigados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Minas Gerais. Outros dez casos foram descartados e nenhuma nova ocorrência da doença foi confirmada. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (22). Segundo a SES, os casos em análise foram notificados em Andradas, Belo Horizonte, Ibirité, Ipatinga, Lavras, Pitangui, Sobrália e Varginha. A capital mineira é a que mais há episódios de suspeita da doença, com três casos sob investigação. Já os casos descartados vieram de Alfenas, BH, Contagem, Itaúna, Mato Verde, Montes Claros, Santo Antônio do Monte e Viçosa. Novamente, Belo Horizonte conta com três casos, dessa vez, descartados. O primeiro caso confirmado da doença foi registrado em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Uma mulher de 48 anos começou a sentir os primeiros sintomas em agosto. Ela teria contraído o vírus dentro do Estado. O segundo caso, de uma mulher de 34 anos, foi divulgado nessa segunda-feira (20) pela SES. Ela mora em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, mas teria sido infectada na Venezuela. Para evitar que isso aconteça, profissionais de saúde de 28 regionais do Estado estão sendo treinados, em um programa que termina nesta terça-feira (21) na capital. Mais de 300 médicos e enfermeiras foram preparados para identificar, notificar e dar o tratamento adequado. Outra medida é a prevenção. As campanhas publicitárias falarão dos cuidados contra a dengue, mas também sobre a febre chikungunya.