Dez pessoas que trabalhavam como escravos em uma propriedade rural na cidade de Brasilândia, no Noroeste de Minas, foram libertadas durante uma operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal e de auditores fiscais do trabalho, pertencentes ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Conforme a PRF, o grupo foi contratado para trabalhar em fornos de carvão, com promessas de ótimas condições de trabalho, moradia e alimentação. Porém, eles tiveram a carteira de trabalho e outros documentos roubados pelo contratante e viviam em alojamentos sem água potável e banheiros, com condições precárias de higiene e segurança. O dono da propriedade foi notificado e terá que comparecer a Agência Regional do MTE em Unaí. As vítimas foram encaminhadas às suas cidades de origem às custas do empregador.