Dezessete pessoas são denunciadas pelo MPF por tráfico internacional de drogas

Hoje em Dia
03/03/2015 às 10:59.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:12

Dezessete pessoas, sendo dois bolivianos e um libanês radicado no Brasil, foram denunciadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPF/MG) por tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e por organização criminosa.   A ação do grupo culminou na Operação Krull, deflagrada em 25 de novembro de 2014. Na ocasião, 100 policiais federais cumpriram 16 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão em Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás.   Segundo denúncia do MPF, a organização criminosa trazia a droga da Bolívia, geralmente por meio de pequenas aeronaves, e descarregava o entorpecente em pistas de pouso clandestinas na zona rural de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Os envolvidos também entravam com a droga no país por via terrestre, pelo município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Posteriormente, o entorpecente era distribuído para São Paulo e Rio de Janeiro.   O MPF acredita que o grupo movimentava aproximadamente uma tonelada de pasta base de cocaína por mês, o que equivale a cerca de R$ 14 milhões mensais. Durante os 18 meses de investigação, foram apreendidos 721 quilos de cocaína, além de 400 mil dólares americanos e 400 mil reais, entre outros bens como veículos e aeronaves.   Chefe   Conforme a denúncia do MPF, a quadrilha era chefiada pelo acusado José Severino da Silva e por sua esposa, a boliviana, Angélica Hurtado Aguilera. Ele possuí uma propriedade na zona rural de Iturama, região Centro-Oeste de Minas.   José Severino, que possui vasta folha de antecedentes criminais, com condenações que, somadas, superam 25 anos de pena a ser cumprida, também responde a duas outras ações penais recentemente instauradas a partir de denúncias do MPF em Uberlândia e em Juiz de Fora. Ele integra já foi investigado pela agência americana antidrogas, Drug Enforcement Administration (DEA), que o considerou de “alta periculosidade”   José Severino está preso desde o dia 25 de setembro de 2014, na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, quando a Polícia Federal realizou a Operação Athos, que desmantelou outro esquema de tráfico internacional de entorpecentes, só que baseado em Juiz de Fora.    Com a prisão de José Severino, sua esposa, Angélica, e sua irmã, Elza, passaram a executar, sob suas ordens, as atividades de comando da organização até a deflagração da Operação Krull, quando também foram presas. Elza continua detida na Penitenciária de Uberaba; Angélica está solta.

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