Dia D contra Aedes Aegypti terá mil homens das Forças Armadas em BH

Hoje em Dia com Agência Brasil
11/02/2016 às 18:13.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:23
 (Leornado Morais)

(Leornado Morais)

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, anunciou oficialmente nesta quinta-feira (11) que mil militares das Forças Armadas vão participar, no próximo sábado (13), em Belo Horizonte, do Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus causadores da dengue, chikungunya e zika.

No Brasil serão 220 mil militares. Em Minas Gerais, homens do Exército, da Marinha e da Força Aérea, serão deslocados para 22 cidades. Nessa fase, haverá panfletagem e a presença de autoridades do governo.

As ações estão previstas para acontecer das 9h às 16h. Na capital, vários pontos turísticos e locais de grande circulação de pessoas serão englobados. Para chamar atenção da população, além das panfletagem, a Banda de Música do Exército irá se apresentar nos Parques das Mangabeiras e Municipal, das 9h às 11h, e das 14h às 16h, respectivamente.

Campanha

"A etapa do dia 13 é para mobilizar a população. É preciso haver mobilização da população para que, permanentemente, removam-se das casas os focos de multiplicação dos mosquitos. O esclarecimento é importante para que cada família se mobilize permanentemente. Esse é o objetivo do sábado”, ressaltou o ministro da Defesa.

Aldo Rebelo explicou que os 3,3 mil militares, que vão atuar em todo o país, estão sendo preparados para aplicação de produtos químicos para matar o Aedes aegypti e que mais 50 mil estão em treinamento. Na ação de sábado, os militares baterão à porta das casas junto com os agentes do Ministério da Saúde, aplicando larvicidas em caixas d'água e demais reservatórios se necessário.

No início do mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo vírus Zika. A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que a situação é preocupante por causa de fatores como a ausência de imunidade entre a população; a falta de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápido e a possibilidade de disseminação global da doença.

Transmitido pelo Aedes aegypiti, mesmo vetor dos vírus da dengue e da chikungunya, o zika provoca dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o Zika e a ocorrência de microcefalia, já confirmada pelo ministério da Saúde.

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