Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez: 5 cuidados para preservar a saúde auditiva

Da Redação
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09/11/2016 às 16:19.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:35
 (Divulgação)

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O tráfego intenso e barulhento nas cidades; a música em decibéis acima do indicado em shows e boates; o som sempre altíssimo nos fones de ouvido; sem falar nos barulhos naturais da casa, escola ou do trabalho. Essa 'overdose sonora' que atinge a todos diariamente, voluntária ou involuntariamente, pode trazer consequências nefastas à audição, prejudicando aos poucos nossa capacidade de ouvir. Por isso, no dia 10 de novembro, Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, o alerta é importante.

Confira cinco cuidados que devem ser tomados para que a saúde auditiva não seja comprometida:

1) Não ceda ao trânsito 

Já se constata que a perda auditiva começa a surgir mais cedo entre os moradores de grandes cidades. O trânsito pode ser um vilão. Enquanto houver falhas na fiscalização de ônibus, carros, motos e caminhões, uma solução barata e inteligente é usar protetores de ouvido.

2) Não se exponha continuamente a ruídos

TV, rádio, liquidificador, aspirador de pó, secador de cabelos, aparelhos de som, jogos de videogame e fones de ouvido fazem parte do nosso cotidiano. O nível de barulho em casa também tem grande impacto. É fundamental estar atento aos limites de decibéis (85 dB) recomendados, não só em respeito aos vizinhos, mas em benefício da própria saúde. 

3) Cuidado com o barulho das motos

Se você quer pilotar embalado pelo ronco de sua moto por muitos e muitos anos, vale a pena usar protetores auriculares. Estudo do Instituto Nacional de Surdez e Outras Doenças de Comunicação, dos EUA, constatou que uma moto emite ruídos em torno de 95 decibéis. Ruídos acima de 85 dB podem causar alterações na estrutura interna do ouvido e perda permanente de audição com o decorrer dos anos. 

4) Pondere o barulho na escola

A algazarra nos pátios e dentro das salas de aula podem, desde cedo, contribuir para danos auditivos. Por outro lado, um aluno distraído, disperso, pode ter déficit auditivo e com isso não consegue prestar atenção na aula. Costuma ter conflitos de relacionamento e apresentar distúrbios de comportamento como falta de concentração ou retraimento em excesso. É preciso investigar logo para que isso não afete ainda mais o seu aprendizado.

5) Crianças vítimas de rubéola devem ter cuidado redobrado

Existem evidências de que a perda de audição seja a deficiência mais comum em crianças infectadas congenitamente pela rubéola. A busca de ajuda deve ocorrer rapidamente. Após teste auditivo, avalia-se o tipo de tratamento necessário para cada criança. 

Consulte um médico

Ao desconfiar de dificuldades para ouvir, consulte um médico otorrinolaringologista para obter um diagnóstico preciso. A partir de avaliações como a audiometria, é indicado o tratamento adequado. Muitas vezes, o uso de aparelho auditivo devolve a alegria de ouvir, facilita o dia a dia e melhora a autoestima. Atualmente os aparelhos são minúsculos, discretos, alguns são até invisíveis, pois ficam dentro do canal auditivo, mantendo a elegância de quem os usa.

Fonte: Fonoaudióloga Isabela Carvalho

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