Discussão entre agente penitenciário e morador de rua termina em morte no Barreiro

Rosiane Cunha
02/10/2019 às 18:38.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:02
 (Google Street View/Reprodução)

(Google Street View/Reprodução)

Uma briga entre um homem, que seria morador de rua, e um agente penitenciário de 45 anos terminou em morte na manhã desta quarta-feira (2), no Barreiro, em Belo Horizonte.

Segundo o boletim de ocorrência, o agente seguia para uma consulta médica em uma clínica quando desceu do carro na rua Joaquim de Figueiredo e se deparou com o homem armado com um pedaço de madeira na mão e fazendo ameaças de morte. Bastante exaltado, o andarilho teria usado esse pedaço de madeira para danificar o carro do autor. 

Conforme a Polícia Militar, o agente contou que, diante da situação, saiu do local e deu uma volta no quarteirão, parou o veículo novamente e desceu. Mas, ao se aproximar da clínica onde faria a consulta, disse que teria sido atingindo na nuca e na região lombar pelo mesmo morador de rua, que desta vez usou uma faca para atingi-lo.

Ele então se identificou como agente de segurança e ordenou que o agressor largasse a faca e o pedaço de pau, mas o homem continuou com agressões. Já caído no chão, o agente sacou uma arma e atirou. O disparo atingiu a cabeça do agressor.

Testemunhas ouvidas pelos militares, confirmaram a versão do agente, dizendo que o morador de rua o agrediu por diversas vezes. Afirmaram ainda que o homem, conhecido por “Cotonete”, andava constantemente pelas ruas do bairro e que nos últimos dias ele estava bastante alterado, agindo de forma descontrolada, xingando e procurando briga com várias pessoas.

O agente foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Barreiro e, após receber os cuidados médicos, foi levado para uma delegacia do Barreiro. A arma usada no crime foi recolhida e vai ser periciada. O corpo da vítima está no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, onde permanece sem identificação.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) afirmou que, como a ocorrência aconteceu fora do horário de trabalho do funcionário, as investigações vão ficar sob a responsabilidade da Polícia Civil.

  

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