(Reprodução/PoçosJá)
Um exame de DNA confirmou que os restos mortais encontrados em cafezal, do Sul de Minas, são mesmo da funcionária pública morta em troca de R$ 50 mil e imóvel em Poços de Caldas, na mesma região do Estado. O resultado saiu nessa segunda-feira (7), de acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil (PC). Agora, o DNA será anexado ao processo e encaminhado à Justiça de Poços de Caldas. Andrea Araújo de Almeida, de 34 anos, foi assassinada em janeiro deste ano. O crime foi encomendado pelo ex-companheiro da vítima, o empresário João Batista dos Reis. Um traficante de Poços de Caldas foi quem providenciou os pistoleiros para executar o crime. Segundo o delegado chefe do Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil (Deoesp) de Belo Horizonte, Wanderson Gomes da Silva, o fim do relacionamento entre a vítima e o empresário gerou uma disputa financeira que terminou em morte. “Após o fim do relacionamento, a vítima havia entrado com um pedido de pensão no valor de R$ 10 mil e uma indenização de R$ 5 milhões por ter passado parte da vida com ele”, explicou o delegado. Andrea teve um relacionamento de 12 anos com o empresário e, desde o ano passado, havia se separado e acionado a Vara de Família. Revoltado com a atitude da ex-companheira, Reis desembolsou R$ 50 mil e um imóvel pela vida de Andrea. O traficante Edmilson Martins de Souza, o "Paulista", foi quem contratou dois pistoleiros da Bahia que executaram o serviço. “A investigação começou com uma suspeita de sequestro depois que a irmã da vítima escutou toda a ação dos criminosos pelo telefone”, contou o delegado. Luciano Monteiro Santos, o "Galego", de 38 anos e Márcio da Silva Santos, de 28 anos, confessaram que foram contratados para matar a funcionária pública. Ainda de acordo com a polícia, Santos foi quem deu o único tiro na cabeça da vítima. A dupla foi presa na cidade de Cândido Sales, na região Centro-Sul da Bahia. (*Com informações da PC)