Dois homens suspeitos de integrar uma rede criminosa que produzia e distribuía imagens e vídeos com pornografia infantil foram presos em Minas Gerais nesta quinta-feira (26), durante a Operação #Undergound 2, deflagrada pela Polícia Federal. Os investigados foram detidos em Belo Horizonte e Barbacena, na Região Central de Minas, mediante mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal de São Paulo.
A corporação não detalhou qual a participação de cada um no crime e quais materiais forma apreendidos com os suspeitos. A dupla foi encaminhada para a sede da PF em BH, no bairro Gutierrez, onde permanecerá à disposição da Justiça. No total, oito policiais participaram da ação que prendeu os dois homens.
Além de Minas, a operação foi realizada simultaneamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Maranhão e Acre. Nos sete estados, conforme a PF, 13 pessoas foram presas, sendo dois em flagrante e 11 por meio de prisão preventiva.
O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão.
#Undergound
Essa foi a segunda fase da operação. Na primeira, ocorrida em 2017, 21 pessoas foram presas nos sete estados. A investigação prosseguiu e a corporação descobriu o bando responsável por produzir o material pornográfico. "Por meio de modernas técnicas de investigação digital, desenvolvidas pela própria Polícia Federal, chegou-se a um grupo com ações de abrangência nacional, integrado por 13 pessoas que se comunicavam em ambiente cibernético, onde ocorria o comércio das imagens ilícitas", detalhou a PF.
De acordo com a polícia, parte dos envolvidos abusavam sexualmente de crianças, registrando as imagens. "Numa segunda etapa, reuniam-se em salas virtuais, onde trocavam, vendiam ou simplesmente disponibilizavam os arquivos ilícitos" informou a corporação.
Algumas das vítimas foram identificadas e, em alguns casos, foi constatado que o agressor é conhecido ou familiar da vítima. O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão.