Dom Walmor abre Campanha da Fraternidade que prega diálogo entre religiões

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
17/02/2021 às 21:41.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:12
 (Arquidiocese de Belo Horizonte/Divulgação)

(Arquidiocese de Belo Horizonte/Divulgação)

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, fez a abertura da Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2021, nesta quarta-feira (17), que traz como tema: "Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor", e o lema: “Cristo é a nossa paz. Do que era dividido fez uma unidade”.

Na missa celebrada na Catedral Cristo Rei, no bairro Juliana, região Norte de Belo Horizonte, o religioso disse que a Quaresma é “delicadeza de Deus”, oportunidade para todos se tornarem embaixadores de Cristo. Para ser embaixador de Cristo, dom Walmor explicou que não se pode apegar a ideologias, a de gênero, “mas também as que atacam irmãos em gestos e palavras, em escritos, ofendendo a dignidade das pessoas, assentando-se em mentiras”. 

O arcebispo também compartilhou uma mensagem enviada pelo papa Francisco à CNBB, onde ele enfoca a pandemia e ressalta a importância do diálogo e do ecumenismo.

"Com início da quaresma, somos convidados a um tempo de intensa reflexão e revisão de nossas vidas. O Senhor Jesus, que nos convida a caminhar com Ele pelo deserto rumo à vitória pascal sobre o pecado e a morte, faz-se peregrino conosco também nestes tempos de pandemia. Ele nos convoca e convida a orar pelos que morreram, a bendizer pelo serviço abnegado de tantos profissionais da saúde e a estimular a solidariedade entre as pessoas de boa vontade. Convoca-nos a cuidarmos de nós mesmos, de nossa saúde, e a nos preocuparmos uns pelos outros, como nos ensina na parábola do Bom Samaritano (cf. Lc 10, 25-37). Precisamos vencer a pandemia e nós o faremos à medida em que formos capazes de superar as divisões e nos unimos em torno da vida. Como indiquei na recente encíclica Fratelli Tutti, 'passada a crise sanitária, a pior reação seria cair ainda mais num consumismo febril e em novas formas de autoproteção egoísta'. Para que isso não ocorra, a quaresma nos é de grande auxílio, pois nos chama à conversão através da oração, do jejum e da esmola". 

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