"Don Juan" suspeito de aplicar golpes de R$ 6 mi em empresárias paulistas é preso em MG

Rosildo Mendes - Do Hoje em Dia
15/01/2013 às 15:30.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:39

O "Dom Juan" Paulo Roberto da Silva Botelho, de 46 anos, foragido da Justiça de São Paulo, suspeito de conquistar e aplicar golpes em empresárias paulistas, foi preso na tarde desta terça-feira (15), no bairro Nova Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte. De acordo com os militares do 5º Batalhão da Polícia Militar, durante quatro anos ele conquistou cerca de 20 empresárias no Estado de São Paulo. Durante o relacionamento amoroso, o golpista conseguia transferir dinheiro das vítimas para sua conta e usar os cartões de créditos delas. O prejuízo chega a R$ 6 milhões.

Conforme o subtenente Vicente Ferreira Borges, comandante do Grupo Especializado de Patrulhamento em Áreas de Risco (Gepar), vizinhos da casa de um familiar onde o homem estava escondido ligaram para a polícia informando que um homem foragido da Justiça estava morando no local, na rua Vicente Solares Andrade. Na residência, os policiais encontraram Paulo Roberto, que após conversar com os militares acabou confessando que era procurado pela polícia de São Paulo.

Para conquistar as empresárias, explica o subtenente, ele se apresentava como filho de um embaixador americano. Para não levantar suspeita, Paulo Roberto ainda roubava carros de luxo importados para atrair as vítimas, escolhidas geralmente em festas e boates paulistas. Com inglês fluente, ele se apresentava às mulheres que acabvam envolvidas pelo golpista. “Após começar o namoro, ele ganhava a confiança das mulheres para usar os cartões de crédito e fazer transferências bancárias das contas delas para a dele”, afirma o militar.

Durante quatro anos de golpes, ele confessou aos policias que faturou cerca de R$ 6 milhões. O homem também contou à PM que suas penas pelo golpe somam pelo menos 20 anos de prisão. Para não ser preso, há sete meses se mudou para a casa de parentes em Belo Horizonte. Como não trabalhava e nem saía de casa, começou a levantar suspeitas de vizinhos. Paulo Roberto foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil do Barreiro e após depoimento transferido para o Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DI). (Atualizada às 19h15)

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