Duas operações foram deflagradas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligado ao Ministério Público de Minas Gerais, nesta quinta-feira (1º), para combater a influência do Primeiro Comando da Capital (PCC) na região do Triângulo Mineiro. As operações Sintonia e Fênix cumpriram mandados de busca e apreensão e de prisão contra os investigados.
A terceira fase da Operação Fênix investiga policiais civis e advogados da região, suspeitos de corrupção e de outros crimes. Foram presos preventivamente dois policiais civis, em Uberlândia - um investigador e um delegado aposentado -, e um advogado, em Patrocínio. Os três haviam sido presos na primeira fase da Operação Fênix, no dia 19 dezembro de 2017, mas estavam em liberdade. A decisão judicial que revogou o pedido de prisão preventiva foi anulada.
Operação Sintonia
Ainda na manhã desta quinta-feira, em Uberaba, o Gaeco deflagrou a operação Sintonia, um desdobramento da operação Alviverde que teve como objetivo investigar o homicídio de um agente de segurança penitenciário. O suspeito de executar o crime foi preso.
Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão. Um outro mandado de prisão preventiva ainda não foi cumprido, uma vez que um dos investigados permanece foragido, não tendo sido localizado em sua residência.
Os dois investigados são suspeitos de integrar os quadros do PCC e participar do crime de homicídio de um agente penitenciário, ocorrido em 17 de agosto de 2016, em Uberlândia. Segundo o Gaeco, a participação dos investigados no crime se deu pela cessão da arma de fogo utilizada no homicídio e no apoio logístico e material ao executor do crime.
O investigado preso era conhecido no PCC pelos apelidos Dimitri e Escobar, enquanto o foragido é conhecido como Fazendeiro e Miagui. As unidades regionais dos Gaecos de Uberlândia e Uberaba continuam em diligências com o objetivo de prender Fazendeiro.