Em casa: passeio por todas as formas e estilos de BH

Raquel Ramos - Do Hoje em Dia
28/12/2012 às 08:13.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:06
Serraria Souza Pinto tem capacidade máxima de público de 5 mil pessoas em pé ou 2.500 pessoas sentadas (eventos com mesas e cadeiras) (Flávio Tavares / arquivo Hoje em Dia)

Serraria Souza Pinto tem capacidade máxima de público de 5 mil pessoas em pé ou 2.500 pessoas sentadas (eventos com mesas e cadeiras) (Flávio Tavares / arquivo Hoje em Dia)

Do ecletismo das construções do início do século passado às linhas curvas do modernismo de Oscar Niemeyer. Estilos diferentes tornam Belo Horizonte uma cidade convidativa para quem quer conhecer as riquezas arquitetônicas do Brasil. Mais do que lazer, um passeio pela Pampulha ou pela Praça da Liberdade pode ensinar sobre os movimentos que predominaram em determinados períodos.

“Aqui há pluralidade de estilos. Ao mesmo tempo em que existem edificações de quando a cidade ainda era um arraial, temos prédios recentes e contemporâneos”, diz Maria Alzira Giesbrecht, que está à frente de uma publicação da Belotur, em fase de conclusão, sobre estilos arquitetônicos de BH.

Ela destaca o casarão do Museu Histórico Abílio Barreto, na região Centro-Sul. “A construção é bastante antiga, anterior à inauguração da capital. Foi erguida em 1883 como sede de uma fazenda e seguia o modelo das edificações rurais do período colonial”. Em 1943, o local foi restaurado e adaptado para abrigar o museu.
Professor do curso de Arquitetura da Universidade Fumec, Alejandro Perez-Duarte Fernandez ressalta a notoriedade do complexo arquitetônico da Pampulha.

“Do ponto de vista arquitetônico, é o local de maior relevância em BH. Praticamente todos os livros de história da arquitetura moderna mundial têm imagens dos edifícios de Niemeyer ali”.

Estranhamento

Nos anos 40, as curvas inovadoras utilizadas pelo arquiteto na Igreja São Francisco de Assis, na Casa do Baile, no Cassino e no Iate Clube causaram certo espanto aos moradores. Hoje, no entanto, impressionam e fazem do local um dos mais famosos da cidade.

Igrejas e catedrais tradicionais em Belo Horizonte também podem ser visitadas por quem admira a arte da arquitetura, diz Maria Alzira.

“A Catedral da Boa Viagem e as igrejas Nossa Senhora de Lourdes e São José são boas opções de passeio. Construídas nas décadas de 20 e 30, se destacam pelo estilo eclético com influências neogóticas”.

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