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Em um período de sete dias, mais oito casos suspeitos de reinfecção associada à Covid-19 foram notificados em Minas Gerais. Com isso, sobe para 111 o número de pacientes sob investigação para a chance de terem sido contaminados duas vezes, em intervalo de tempo igual ou superior a 60 dias, com o coronavírus no Estado.
Os dados fazem parte do boletim epidemiológico semanal para a reinfecção associada à Covid, divulgado nessa segunda-feira (15) pelo governo de Minas (veja aqui).
Até o momento, apenas um caso de contaminação dupla foi confirmado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Trata-se de um médico de 29 anos de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que pegou a doença pela segunda vez 230 dias depois da primeira contaminação.
De acordo com o documento da SES-MG, entre 9 de março e essa segunda-feira (15), mais 20 registros para a reinfecção foram relatados à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), aumentando o número total de casos notificados para 238 no território mineiro. A quantidade de possibilidades descartadas se manteve em dois casos.
Ainda segundo a secretaria, 124 casos foram "encerrados como inconclusivos". Conforme a pasta, isso significa que são suspeitas que não tiveram viabilidade técnica suficiente para que fosse feito o estudo de sequenciamento genômico e, portanto, comprovação do caso. Entre os motivos para a inviabilidade, podem ser por falhas na conservação do material, alíquota indisponível ou carga viral insuficiente.
Perfil dos casos
A maior parte dos casos notificados de reinfecção por Covid-19 em Minas ocorreu em mulheres (63%) e a faixa etária com o maior número de ocorrências é a de pacientes entre 30 e 39 anos (26,9%). Conforme a SES, a média de idade dos casos confirmados é de 53 anos.Reprodução/ SES-MG
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Reinfecção
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, a reinfecção é comprovada quando um indivíduo tem dois resultados positivos de RT-PCR em tempo real para o vírus SARS-CoV-2. Para tanto, essas infecções precisam ter ocorrido com intervalo igual ou superior a 60 dias.
"Intervalo igual ou superior a 60 dias entre os dois episódios de infecção respiratória, independente da condição clínica observada nos dois episódios, desde que possua amostras respiratórias (pelo menos, uma amostra de cada episódio de infecção) disponíveis e viáveis para investigação", informou, em nota.
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