Em uma semana, 12 mortes por dengue são confirmadas em Minas e número de óbitos sobe para 98

Juliana Baeta
02/07/2019 às 17:35.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:22
 (Reprodução/ Pixabay)

(Reprodução/ Pixabay)

Mais 12 mortes por dengue foram confirmadas em Minas em apenas uma semana, segundo o último boletim da doença divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde. Com isso, o número de óbitos pela doença  confirmados saltou de 86 para 98, do dia 25 de junho até esta terça-feira (2). 

Além disso, o número de casos prováveis da doença (soma dos casos confirmados e suspeitos) ganhou 4.268 novas ocorrências, saltando de 423.317 para 427.585 casos no mesmo período. 

O município de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, lidera os casos de mortes por dengue, com 16 óbitos, seguido por Belo Horizonte, que já contabiliza 15 mortes causadas pela doença -  três a mais que no último balanço -, e Betim, com 13. 

Também já registraram mortes as cidades de Araguari, Arcos, Campos Gerais, Contagem, Curvelo, Estrela do Sul, Frutal, Guarani, Ibiá, Ibirité, Ituiutaba, Jaboticatubas, João Monlevade, João Pinheiro, Juiz de Fora, Lagoa da Prata, Martinho Campos, Monte Carmelo, Paracatu, Passos, Patos de Minas, Patrocínio, Pitangui, Pompéu, Rio Paranaíba, Sacramento, São Gonçalo do Pará, São Gotardo, Sete Lagoas, Uberaba, Unaí e Vazante. 

Mas o número de mortes no Estado pode ser ainda maior, visto que outros 137 óbitos seguem em investigação para dengue. Essa é a segunda maior epidemia de dengue já registrada no Estado. Segundo a SES, apenas em 2016 houve mais pessoas infectadas: 519 mil.  

Chikungunya e zika 

Quanto às outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o levantamento ainda mostra que Minas já registrou 2.577 casos prováveis de febre chikungunya este ano, o que significa a confirmação de 67 novos casos entre o último balanço divulgado no dia 25 de junho, e o levantamento divulgado nesta terça (2). Até o momento, um óbito está sendo investigado para a doença. 

Quanto à zika, 167 casos suspeitos foram descartados para a doença, e entre um levantamento e outro, o número de registros prováveis caiu de 1.231 para 1.064 suspeitas. Nenhuma morte foi causada pela doença em Minas Gerais neste ano. 

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