Empresários defendem retomada do comércio de BH em cinco fases a partir da próxima segunda; entenda

Renata Galdino
rgaldino@hojeemdia.com.br | @renatagaldinoa
22/07/2020 às 17:21.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:05
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

O plano de retomada do comércio de Belo Horizonte, apresentado na tarde desta quarta-feira (22) pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH) e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), durante manifestação na Praça da Liberdade, prevê os estabelecimentos abertos já na próxima segunda-feira (27). A volta das atividades, ainda de acordo com a proposta, se daria em cinco fases e em horários alternados.

Na primeira etapa voltariam as praças públicas e escritórios. Já na segunda, em 3 de agosto, abririam imobiliárias e concessionárias. A partir desta data, o comércio poderia retornar os atendimentos de segunda a sexta-feira das 10h às 16h e aos sábados das 9h às 13h.

Nessa fase também estariam contemplados os shoppings centers (funcionando de terça a sábado, de 12h às 19h), bares e restaurantes (das 11h às 20h), salões de beleza (de terça a sábado das 11h às 21h, com agendamento) e academias (sem restrição de horários, mas com agendamento).

Os clubes retomariam o funcionamento na terceira etapa, prevista para 17 de agosto. Já as atividades permitidas em 3 de agosto teriam o horário de funcionamento ampliado na terceira etapa. (veja imagem abaixo).CDL-BH e AbraselPlano de retomada do comércio de Belo Horizonte apresentado pelos empresários

Ainda de acordo com o plano, a quarta fase, em 1º de setembro, contemplaria escolas e eventos sociais com até 300 pessoas. Os demais segmentos já abertos, mais uma vez, teriam expediente maior.

Eventos de grande porte, teatros, cinemas, boates e casas de show só seriam permitidos na última etapa, sem data definida. É neste momento, conforme a proposta da CDL-BH e da Abrasel, que todo o comércio já estaria funcionando normalmente, sem restrição de horário.

Critérios

O plano de retomada prevê um modelo estatístico dos dados da Covid-19 em Belo Horizonte com uma linha do tempo de sete dias. As informações são para subsidiar a tomada de decisão com relação ao avanço ou recuo das etapas.

Porém, o documento ressalta que a reabertura das atividades comerciais só deve ocorrer quando a ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria na capital estiver abaixo de 80%. No entanto, há várias semanas que esse índice não é atingido, ficando acima de 90%.

Os empresários sugerem intervenção no transporte público, principalmente nos horários de pico. A ideia é aumentar a oferta do serviço de forma a reduzir a contaminação pelo novo coronavírus. “Uma alternativa seria uma parceria com aplicativos de transporte autônomo como Uber, 99 e Cabify, praticando nesses horários descontos relevantes para viabilizá-los como opção”, diz o texto do plano.

Aglomeração

Para evitar aglomeração, a aposta dos comerciantes é incentivar as empresas a dividirem os empregados em dois turnos de entrada e saída. “No almoço por exemplo, sugerimos, liberar uma parte dos funcionários às 12h e outra às 13h”.

Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que, até as 17h20, não tinha recebido o plano de retomada apresentado pelos empresários.

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