Empresário italiano diz que mineira morreu após bater a cabeça durante briga

Hoje em Dia (*)
13/09/2013 às 17:40.
Atualizado em 20/11/2021 às 12:23

O empresário italiano apontado com o principal suspeito do assassinato da mineira Marília Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, revelou que o crime ocorreu depois que a brasileira e ele brigaram. Conforme Claudio Grigoletto, a mineira caiu e bateu a cabeça.  A nova versão do assassinato foi dada pelo empresário durante confissão ao promotor Ambrogio Cassiani, que é o responsável pela investigação do homicídio. A informação foi divulgada pela Agência Italiana de Notícias (Ansa), nesta sexta-feira (13). Segundo a publicação, a polícia italiana afirmou que a versão do empresário não é compatível com as investigações e análises da perícia, que suspeitam que Marília foi estrangulada. Já sobre as marcas na face, no colo e na nuca da jovem, Grigoletto afirmou que teria a ajudado durante uma convulsão provocada pela queda durante a briga. Além disso, o homem ainda disse que, ao perceber que a brasileira estava morta, deixou o escritório e se dirigiu ao campo de Bedizzole, onde havia aulas de voo agendadas.    O empresário, que está preso em caráter preventivo desde o dia 3 deste mês, é um dos donos da empresa Alpi Aviation do Brasil, onde Marília trabalhava e foi achada morta no mês passado.   O sepultamento   O velório da mineira teve que ser remarcado. De acordo com informações de funcionário da Funerária Ângelo Cunha, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, a cerimônia fúnebre, que iria começar às 17h desta sexta-feira, foi adiada para 20h.   A remarcação é decorrente de atraso no voo que trouxe o corpo de Marília Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, para o Brasil.  A previsão era que o cadáver chegasse em Uberlândia às 14h. Porém, o carro usado para fazer o transporte saiu de São Paulo por volta de 13h.   O enterro da mineira está marcado para às 9h deste sábado (14), no Cemitério Bom Pastor, que fica no bairro Planalto.   Entenda o caso

O corpo da mineira, de 29 anos, foi encontrado, no dia 30 de agosto, dentro do escritório da Aviação Alpi do Brasil, empresa de compra e venda de ultralaves, na cidade de Gambara, província de Bréscia, no norte da Itália.

Marília, que estava grávida de cinco meses, trabalhava no local e o corpo dela foi encontrado por James Conzadori, um dos seus chefes. Conzadori tinha ido ao escritório para levar alguns documentos e se deparou com a funcionária caída no chão.

Por meio da posição do corpo, das feridas na testa e outros detalhes, peritos confirmaram que se tratava de um homicídio e descartaram uma das hipóteses de que Marilia tivesse caído depois de ser acidentalmente intoxicada por um gás que escapava da caldeira de tubo do escritório. As investigações indicaram ainda que o gás metano foi liberado propositalmente para encobrir o assassinato. Dias depois do crime, a polícia prendeu o proprietário da empresa, Claudio Grigoletto, de 32 anos. O filho que Marília estava esperando era de Grigoletto. No entanto, homem era casado e tinha outras duas filhas. Para o Ministério Público local, o crime foi praticado para encobrir a traição.

 

(*) Com informações da Agência Italiana de Notícias

 

 

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