Empresários e policiais civis envolvidos com a prática criminosa de jogo do bicho foram presos durante operação realizada no Sul de Minas nesta quinta-feira (27). A ação, intitulada de "Operação Jackpot II”, foi feita por integrantes Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Estadual, a Receita Federal e a Polícia Rodoviária Federal. O principal objetivo foi combater a organização criminosa, que também é acusada de corrupção policial e lavagem de dinheiro. Cerca de 50 policiais cumpriram sete mandados de prisão preventiva, quatro de busca e apreensão, além do sequestro de bens, nas cidades de Varginha e Pouso Alegre. Segundo as investigações, após terem sido presos temporariamente em dezembro de 2013, os chamados “Barões do Bicho” retomaram a atividade de jogatina. As testemunhas do caso passaram a correr risco de ser intimidadas ou corrompidas pelos criminosos, que, além de contarem com o apoio de pelo menos três policiais, detinham elevado poder econômico em decorrência de movimentações mensais de em torno de de meio milhão de reais com a atividade ilegal. Assim como, foi descoberto que um dos investigados, também detido, apresentou movimentação financeira aproximada de 27 milhões de reais em apenas três anos e por meio de pequena empresa situada em Varginha. Os infratores responderão pelas infrações penais de jogo de azar, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de bens e valores, cujas penas cominadas somam mais de vinte anos de prisão. O nome da operação faz referência ao “grande prêmio” pago por máquinas de cassino. (*Com informações do PF)