Empresa britânica oferece tecnologia para monitoramento das barragens em Minas via satélite

Juliana Baeta
30/05/2019 às 17:50.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:53
 (Divulgação/ Inmarsat)

(Divulgação/ Inmarsat)

O governo de Minas estuda a possibilidade de monitorar a integridade das barragens de rejeitos do Estado via satélite. Nessa quarta-feira (29), representantes do Executivo se encontraram com os responsáveis pela empresa britânica de telecomunicações via satélite, Inmarsat, para tratar da possibilidade de uma parceria na qual a empresa forneceria a tecnologia para o monitoramento das barragens em tempo real. 

Segundo a Inmarsat, as partes chegaram a assinar um Memorando de Entendimento (MoU) para explorar o potencial das soluções de Internet das Coisas aplicada no monitoramento das estruturas.  

A assessoria do governo confirmou que recebeu os representantes da empresa para conhecer a solução tecnológica, mas disse que não formalizou a contratação do serviço. 

O MoU sinaliza a possibilidade de uma cooperação entre a empresa e o governo mineiro e também descreve como eles poderiam trabalhar juntos para investigar opções que dariam transparência à situação das barragens. Uma destas alternativas é justamente o monitoramento via satélite que fornece dados em tempo real sobre a segurança e integridades das estruturas.

Segundo a empresa, a solução é baseada em um sistema de monitoramento remoto, que envolve Internet das Coisas e tecnologia de satélite. Com o sistema, seria possível visualizar a situação das barragens em tempo real em qualquer lugar do mundo. É que os sensores conectados reúnem dados como pressão piezométrica, elevação da lagoa, condições climáticas locais e leituras de inclinômetro, que são agregados e transferidos via rede global da empresa para um painel na nuvem. 

Desta forma, as empresas de mineração, auditores e órgãos reguladores teriam acesso a esses dados em tempo real, o que poderia ajudar a evitar tragédias como a que aconteceu em Brumadinho, em janeiro deste ano, e em Bento Rodrigues, em novembro de 2015.   

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