Empresa de decoração de casamento "some" e deixa 45 noivas desesperadas

Hoje em Dia
10/09/2015 às 18:45.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:43
 (Facebook/Reprodução)

(Facebook/Reprodução)

O sonho de dezenas de noivos de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, se transformou em pesadelo. Os proprietários de uma empresa de decorações de festas desapareceram, deixando desesperados pelo menos 45 clientes. O rombo das vítimas está sendo levantando, mas a estimativa é de que o montante seja superior a R$ 500 mil.

Conforme a Polícia Civil, a delegada Paula Andressa de Freitas investiga se os empresários da Ferreira e Santos Eventos tinham a intenção de lesar os noivos, o que caracteriza estelionato, ou se a empresa decretou falência.

Apesar de iniciais, as apurações, contudo, indicam para o crime, já que os donos da Ferreira e Santos Eventos sumiram sem deixar rastro. A reportagem do Hoje em Dia tentou entrar em contato com os suspeitos, mas não conseguiu. O site da empresa, entretanto, continua do ar.

O caso veio à tona depois que algumas das vítimas receberam telegrama informando sobre a a rescisão  dos contratos. Um Boletim de Ocorrência, com 45 clientes, foi registrado na Polícia Militar, na quarta-feira (9) e, desde então, o caso está sendo investigado.

No documento policial consta que cada vítima foi lesada entre R$ 4 mil e R$ 9 mil.

Repercussão

Os casais vítimas da empresa criaram uma página no Facebook para repertir o desaparecimento dos responsáveis. Até a noite desta quinta-feira (10), quase 1.500 pessoas curtiram a fan page, a maioria esmagadora estarrecida com o possível golpe.

"Os proprietários limparam a sede da empresa, também utilizada como residência e sumiram, deixando para trás inúmeros contratos pendentes Vários casais começaram a chegar no local, alegando que, nos últimos dias, os proprietários solicitaram a quitação dos contratos para efetivação dos serviços. No entanto, aos invés da empresa comunicar os clientes sobre sua inadimplência, permitindo a busca de alguma alternativa, decidiu encerrar suas atividades clandestinamente", publicou uma pessoa.

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