Enem: o pulo do gato para faturar na matemática

Raquel Ramos - Do Hoje em Dia
04/10/2012 às 10:58.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:48
 (Toninho Almada)

(Toninho Almada)

Dominar a ciência dos números e dos cálculos é desafio para alunos de todo o país que, em novembro, farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Conferir dicas de professores procurados pelo Hoje em Dia pode ajudar o estudante a acertar de uma simples conta ao mais complexo dos problemas na prova de Matemática e suas Tecnologias.

Por meio da análise de exames anteriores, o professor de Matemática do Colégio Padre Eustáquio, Wanderley da Silva, lista assuntos frequentemente cobrados e que devem ser revistos.

“São comuns questões que exigem conhecimento sobre área, perímetro e volume. Na álgebra, função e probabilidade sempre caem”.

Professora do Polo Vestibular, Lucila Maria D’angelo Castro cita mais conteúdos que se destacam no Enem. “A interpretação de gráficos e tabelas é muito cobrada e, pelas provas anteriores, imaginamos que pelo menos três questões sobre estatística devem aparecer”.

Decorar fórmulas não é garantia de bom desempenho porque o Enem explora a contextualização do conhecimento.

Em geometria, por exemplo, a figura do cilindro pode aparecer associada ao tronco de uma árvore, exemplifica Lucila. Já o professor Wanderley lembra que muitas questões são baseadas em temas atuais, reforçando a necessidade de estar bem informado.


Fôlego

Diante de uma prova extensa, muitos alunos são vencidos pela exaustão. Para driblar o cansaço, alguns estudantes alternam dez questões de matemática com as de português. Mas a dica só vale para quem está acostumado a fazer provas assim.

“Aplicar a tática pela primeira vez no dia do Enem é arriscado”, afirma Wanderley.
Para Fernando Martins, de 18 anos, a avaliação de matemática será prioridade. “Tenho facilidade na área e quero garantir pontos nessa prova”. A poucos dias do exame, ele aposta na resolução de exercícios. “Ganho agilidade e fixo o conteúdo”.

Esse é o mesmo método de Gabriela Mara Batista, de 17 anos. Preocupada com a curta duração da prova, ela resolve problemas, em casa, com um cronômetro a tiracolo. “Assim, tenho noção do tempo”.

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